Tuesday, October 24, 2006

Inovar sempre é bom!

Depois de ler algumas coisas sobre o assunto, cheguei a conclusão de que inovação é melhor do que repetição eterna, principalmente no que se refere as HQs. Quem já está na casa dos 25-30 anos, cresceu lendo X-Men, Vingadores, Quarteto Fantástico, Liga da Justiça, Novos Titãs, Esquadrão Suicida e afins. Eu leio HQs desde os 8 anos de idade e acho que a maioria dos leitores e colaboradores desta zona estapafúrdia (fiz uma promessa de que sempre vou arrumar um novo adjetivo “carinhoso” para este blog a cada texto) também deve ser da mesma época. Eu estou num ponto em que realmente não tenho mais saco para ler muita coisa sobre os ícones. E quando leio, são republicações de clássicos. Os X-men passaram por algumas mudanças legais na fase de alguns escritores, mas o básico, os ícones, ainda estão lá. O mesmo acontece com praticamente todas as equipes existentes por ae, praticamente sem exceções.

Sim, ainda é legal ver o Wolverine estripar meio mundo, ver o Cap América e seus discursos empolados, ver Magneto e sua visão de certo e errado e por muitas vezes acabar concordando com ele, mas, sejamos sinceros: não é bom quando vemos algo novo e extremamente legal?

Peguei emprestado com um amigo as edições de Fugitivos (da coleção Pocket Panini, que é cara pra cacete e não tem vantagem alguma) e Impossível e, fiquei deveras feliz em ler aquilo lá. Personagens novos e extremamente atraentes, divertidos e carismáticos.

Ao meu ver a industria das HQs estava precisando disso. Coisa nova. Sangue novo.

Sim, eu ainda leio eventualmente os ícones (na verdade, to comprando tudo que tenha Mark Millar envolvido), mas acho que as continuidades deles, em sua grande maioria, deveriam ser descontinuadas. O Demolidor, por exemplo, ficou durante anos em um mar de aventuras confusas. De uns tempos para cá, como o Luwig observou uma vez em uma conversa comigo via MSN, os escritores reinventaram a Queda de Murdock como “A Queda do Demolidor”. Foi bem interessante. Hoje em dia, o foco das historias do personagem é mais focada em sua vida pessoal e menos na sua vida fantasiada e, isso é bem legal. Não estou lendo religiosamente, mas o pouco que eu li, gostei de verdade.


Finalmente, vemos o "true" Wolverine em ação nas mãos do Millar!!


A linha Ultimate foi uma senhora inovação, mas já perdeu o fôlego e está descambando para a lambança normal da Marvel. Claro que eu não estou incluindo em hipótese alguma os Supremos, porque aquelas aventuras são coisas para serem lidas e relidas.

O problema de trabalhar com personagens como os da Marvel e DC ao longo dos anos, é que você vai perdendo leitores, e isso é algo completamente aceitável. As pessoas mudam, dão outras prioridades as suas vidas e, por pura falta de tempo (ou por amadurecimento, como a grande maioria acredita), largam os tão amados quadrinhos. Eu mesmo deixei de ler durante um tempo. Acho que foram dois anos para ser exato. Hoje em dia eu sempre estou lendo, mas não consumo e nem leio mais com a mesma freqüência de antigamente, por simplesmente estar desgostando dos ícones.

Coisas como Novos Vingadores me atraem bastante, porque nunca foi tentado antes. Ver Wolverine lutando contra o universo Marvel e sendo controlado também é bacana. Ver os Vingadores, uma das equipes mais certinhas da historia (que de tão certinha já foi escrota), com coisas como vemos hoje em dia (Supremos), é gratificante.

Mas sabem qual o segredo de alguns exemplos que acabei de citar? Pelo menos ao meu ver, os escritores americanos finalmente enxergaram uma lógica do mercado oriental.

Começo. Meio. Fim.

Toda boa história tem que seguir esta fórmula. Tudo que possui começo, meio e fim é bom, porque marca. Recentemente, assisti uma série de 25 episódios de um anime chamado Basilisk (por dica de um leitor do blog, por causa de um post que fiz sobre Naruto há um tempo atrás), e a história apresentada ali (simplesmente ótima!) tem como principal característica isso: um final. Final este extremamente trágico, mas que faz um sentido danado e respeita todos os dados apresentados no decorrer da narrativa.

Conversando com um garoto no MSN, ele me contou sobre a empolgação de ler X-Men, Jovens Vingadores, e tantos outros ae. Perguntei para ele se ele chegou a acompanhar alguma coisa dos anos 80 e, a resposta que obtive foi no mínimo hilária: os desenhos eram feios demais! Disse para mim que comprou várias da época de Scott Lobdell e achou aquilo as melhores que já leu!

Sacaram? São épocas diferentes, pensamentos diferentes e posturas diferentes. Acho que se os papéis fossem invertidos, talvez eu desse a mesma resposta.

Finalizando: fico bastante contente quando vejo coisas novas, mesmo notando que os caras só estão reinventando conceitos ou dando uma nova roupagem para os mesmos, mas as vezes é bem mais legal do que ver o Wolverine lotado de implantes de memória e tentando lembrar se de ou não um cagão no sábado de noite...

Alcofa (feliz por saber que vão relançar a maravilhosa Guerra Kree-Skrull, com traço do eterno mestre Sal Buscema ao lado de Neal Adams, e que acha que deveria ter sua própria revista em quadrinhos, escrita e desenhada por Rob Liefield... escutando vários discos do clássico White Zombie)
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Nova Geração, e daí?

Eu sou um grande fã de musica. Até há alguns anos atrás, eu só escutava metal (para ser mais específico, só Thrash Metal, que é o melhor gênero que existe, na opinião deste incompetente escriba). De uns tempos para cá eu tenho escutado varias outras coisas, indo desde o bom velho Rock and Roll mais tradicional e com toques sulistas (Lynyrd Skynyrd, Ted Nugent, Thin Lizzy, Deep Purple, Dio e tantos outros clássicos), passando por coisas bem diferentes (Soul, Blues, e até algumas coisas industriais, como o maravilhoso White Zombie e Rob Zombie, e até mesmo o podraço Marilyn Mason, que faz um som bacana e inovador, mas que tem uma proposta visual e ideológica ridícula), mas ficando sempre com aquele sorriso de satisfaçao ao escutar os poderosos riffs que dominam em bandas de Death, Thrash e Death/Thrash.

Mas de uns anos para cá temos varias bandas novas surgindo, que trazem coisas realmente novas e diferentes. Mas será que isso é realmente bom? Elas são extremamente dificieis de rotular, em possuem nomes para seus gêneros musicais bem “convincentes”: Metalcore, Gottembürg Sound, Thrashcore, Modern Metal e tantas outras nomenclaturas.

Quando eu digo “novas”, eu me refiro aqueles que surgiram no início dos anos 90, ou meados da mesma década, até o inicio do ano 2000. vou citar alguns exemplos: Chimaira, In Flames, As I lay Dying, Trivium, Strapping Young Lad, Mastodon, Machine Head e Superjoint Ritual.

Na ordem em que foram citadas: o Chimaira começo meio estranho, com um pé no famigerado New Metal executado por bandas como Korn, Limp Biskit e outras coisas do gênero. Seu segundo álbum (The Impossibility of Reason) veio para mudar isso e traz um álbum com muitos momentos Thrash Metal, mas com uma cara de coisa nova: boa produção, algumas coisas sintetizadas aqui e ali. Vem tentando manter a mesma linha desde então, com algum sucesso.

O In Flames, para muitos fãs, é uma verdadeira decepção. Começaram bem interessantes, criando uma sonoridade toda própria, e se perderam no caminho. Seu ultimo álbum (que eu nem recordo o nome, só para você verem a importância que eu dei ao mesmo) soa tão estranho que nem vale a pena. Pior: ao vivo os caras detonam! Mas em estúdio a coisa está se perdendo de vez.

O As I Lay Dying executa o tão falado Metalcore, e tem como principal “concorrente” o Killswitch Engage. A banda soa bem interessante e extremamente pesada, isso é fato. Problema são os vocais, que eu acho que são pesados e urrados de maneira exagerada. Problema é que estes tipos de vocais a cada dia que passa vem tornando-se mais e mais aceitos entre os fãs de metal. Eu até gosto, mas não é algo que eu curto escutar a toda hora. Boa banda, que tem peso na veia. Tem futuro.

O Trivium foi uma grata surpresa que eu conheci somente em 2006. os caras mandam um Thrash Metal com toques de Hardcore, vocais ultra agressivos (ora melodiosos) e, a maior alegria: musicas extremamente bem construídas e com cara de coisa velha. Palhetadas abafadas, riffs cavalgados, cozinha perfeita, enfim, o Trivium nasceu para vencer. Só possuem dois álbuns (Ember to Inferno e Ascendancy) e já estão com o terceiro no forno, chamado The Crusade. Problema é que ninguém tem isso no Emule... Ô merda! Já se tornou uma das coisas que eu mais tenho escutado recentemente, na galeria dos novatos.


O novo James Hetfield??


O SYL é uma das coisas mais insanas que eu já escutei. Acho que a única coisa que chega perto deles é o Mastodon (que tem uma proposta parecida) e o Slipknot, que faz um som ultra pesado, insano, doente mesmo. O SYL pode ser classificado assim: uma banda doente, que tem elementos de Thrash, Death, Hardcore, Metal Tradicional e mais alguma coisa ae. É bem interessante, vale a pena a audição.

O Mastodon tem um som tão complexo que chega a ser chato em determinados momentos. A bateria dos caras é o grande atrativo. O cara tem umas viradas completamente insanas! O primeiro álbum (Remission) é bom, mas tem que ser escutado com o seguinte pensamento: eu estou aberto a coisas diferentes. O segundo (Leviathan) já mudou a coisa, e deixou a tal “complexidade” de lado, trazendo musicas mais aceitáveis. O Mastodon não é fácil de engolir não. É aquele tipo de banda que tem mudanças no andamento da música tão impresiveis que se tornam legais, além de contrastar de maneira aceitável e inteligente vocais ultra agressivos com limpos. Seu terceiro álbum (Blood Thunder) é o mais “engolível” de todos, mas nem por isso é ruim. O som continua elaborado e diferente de quase tudo que você já escutou. O Mastodon é aquela banda para quem gosta de som rápido, pesado e com um pé no visceral. Vale a pena para quem procura algo novo. Sou fã de coração desta banda.

O Machine Head tem histórico na cena e nem deveria ser considerado novato. Seu líder Robb Flynn está na cena desde os anos 80, quando era guitarrista do maravilho (e extinto) Vio-lence, uma das melhores bandas de Thrash Metal que já tive o prazer de escutar e, que hoje tem um bom representante tupiniquim, que toca um som na mesma linha, mas com identidade própria. Eu estou me referindo ao Violator. Os caras por enquanto só tem um Split CD (Violent Mosh, facilmente encontrado na net), mas tem futuro garantido!
Voltando o MH: os caras começaram com a corda toda, com o clássico Burn my Eyes, obra prima do gênero. Lançaram o segundo álbum e continuaram bem. Os dois álbuns seguintes foram verdadeiros fiascos para os fãs da banda (The Burning Red e Bulldozer), porque o Machine Head arriscou colocar elementos de New Metal. Para quem é fã do estilo, foi um prato cheio. Para quem não é... eu acredito piamente que o MH enxergou a cagada que estava fazendo e voltou a formula dos dois primeiros álbuns e, lançou o fodástico Through the Ashes of the Empire. Perfeito. De verdade. Agora os caras estão gravando seu novo álbum, com o intuito de trazer ao mundo um novo “Master of Puppets”. Pretensão alta, não acham?

O Superjoint Ritual, ao lado do Down, é uma das bandas de Phil Anselmo, desde que saiu do Pantera. Os caras fazem um som MUITO diferente, e que também não é de fácil aceitação. Pode-se dizer que é uma mistura insana de Hardcore (principalmente) com Thrash e algumas coisas de Grind e Death. É legal. Eu curto pra caramba. Nem tanto pelos vocais do Phil (que já tiveram dias melhores), mas pela sonoridade da banda mesmo. Mas ainda assim eu prefiro o Down, que é muito foda. O Down tem um pouco de tudo: Metal tradicional, acústico, Stoner, Doom, e mais algumas coisas. As duas bandas valem a pena você perder algumas horas da sua vida.

Claro que temos outras bandas tão boas quanto estas novas, mas elas seguem linhas mais tradcionais. Eu só quis falar sobre as diferentes. Mas se você que está lendo este texto quer escutar algo de qualidade e novo, escute Iced Earth, Damageplan, Perzonal War (o Metallica da Alemanha), Nevermore, Primal Fear, Beyond Fear e algumas mais ae.

Bem , é isso ae. Falei pra caramba e não cheguei em conclusão nenhuma, pra variar! Acho que as bandas novas deveriam ter um pouquinho mais de tradição em um país como o Brasil, que se diz “tradicional ao extremo”. Isso é verdade, não vou negar. Mas eu acho que as bandas que eu citei deveriam mesmo ter um publico maior no Brasil. Ou não, talvez seja melhor, ae não vira “modinha”.

Alcofa (que acabou de escutar o novo álbum do Mastodon, gostou bagarai, e agora está escutando algum do Perzonal War... eta banda boa da porra, tudo o que o Metallica deveria ter continuado a fazr!)
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Cadê as Sagas Espaciais??

Tava dando uma arrumada básica na minha coleção de HQs, e notei que as grandes sagas cósmicas estão meio em falta. Vocês notaram? Tudo bem que acabamos de ver aqui em terras brazucas uma mini série de Adam Strange e logo mais teremos a aguardada conclusão de Contagem para Crise Infinita, quem em seu mix apresenta a Guerra Rann-Thanagar. Há algum tempo vimos a mini Abismo Infinito, que trazia o malandro Thanos aprontando novamente das suas no espaço. Mas, se compararmos o cenário espacial atual com o apresentado nos anos 80 e uma parte dos 90, a quantidade está bem baixa, diga-se de passagem.

Na Marvel, vimos coisas como Guerras Secretas nos longínquos anos 80, a guerra Kree-Skrull (que foi republicada aqui no Brasil! Ueba!), as infinitas sagas do infinito (Desafio Infinito, Guerra Infinita, Cruzada Infinita e mais alguma infinita que eu talvez não me recorde), Operação Tempestade Cósmica, que muita gente idolatra até dizer chega, mas ao meu ver é um material bem mediano. Em tempos mais recentes, lá pelo ano 2000, vimos a pequena e interessante Live Kree or Die que é conseqüência direta dos eventos da O.T.G (não lembro com que nome saiu no Brasil, mas saiu em uma edição única de uma das muitas versões de Grandes Heróis Marvel, após os eventos de Heróis Renascem, que foi uma mega escorregada da Marvel), além da citada Abismo Infinito. Sem contar nas diversas aventuras vividas pelos Vingadores e defensores da Galáxia nos saudosos anos 80 (merecia uma republicação).

Pela DC, a quantidade também foi boa: a maior com certeza foi Crise nas Infinitas Terras, que teve viagens pelo espaço, para outras dimensões, realidades e afins. Tivemos também as desventuras da Liga da Justiça no saudoso titulo sob a tutela de Keith Giffen, onde volta e meia eles se enrolavam com o maluco Manga Khan. Em tempos mais recentes, tivemos DC Um Milhão, que teve uma ótima idéia inicial, e foi razoavelmente bem na sua proposta, além das novas em folha, citadas lá em cima. Também não posso deixar de citar invasão, que teve altos e baixos, mas agrada num contexto geral.

A verdade (ao meu ver) é que as sagas ou arcos que envolvem elementos espaciais nos mostram uma coisa que geralmente é esquecida em aventuras ambientadas na terra ou no titulo do personagem: nível de poder.

Vamos lembrar da antológica Thanos em Busca de Poder. Lembram quando Thanos encontra o Campeão? Puta que pariu, aquilo lá é o significado da palavra OverPower em sua enésima potência! O cara já é forte bagarai, derrotou gente do calibre de Colossus, Coisa, Magnum e saiu no pau bem nivelado com Thor, Hulk e o Surfista Prateado (tirando o clash of titans com o Surfista, nenhuma das outras foram publicadas em terras tupiniquins... cortesia da Abril Jovem, claro. E para quem quiser ver esta briga, procurem por Grandes Heróis Marvel 1a serie, numero 33). Quando ele se encontrou com Thanos, ele estava turbinado pela Jóia do Poder, uma das que compõem a Manopla do Infinito e, em uma manobra para lá de esperta do malaco Thanos, ele explode o planeta inteiro com uma porrada! Sem falar que na mesma HQ, Thanos joga o infeliz em um planeta, sem proteção alguma... Deve ter doído!

Pela DC, um dos melhores exemplos para mim é quando o Superman vai para o espaço, fazendo um auto exílio (aquele arco merecia ser republicado!). Lá, o vemos um pouco mais fraco que o habitual (devido à distância do Sol Amarelo) e, mesmo assim, envolvido em combates homéricos! E o que dizer da LJA na fase sob a tutela de Grant Morrison, quando vemos os marcianos aqui na terra? Aquilo sim é demonstração de poder! Ou quando foi publicada a saga 3a Guerra Mundial? O Superman no front de batalha no espaço contra o Anti-Sol, Maggedon? Ou a Liga da Injustiça detonando a base na lua? E ainda na DC, outro exemplo gritante de poder nas aventuras cósmicas era as aventuras dos Novos Deuses, tanto sob a tutela de Walter Simonson (também ignoradas no Brasil... DC ++ na cabeça!) quanto do polemico John Byrne (ver Orion detonando todo mundo e o senhor Milagre em ação sempre é lindo). E como ultimo exemplo, mas não de demonstração bruta de poder, mas sim de experiência cósmica é a também clássica Odisséia Cósmica. Ver o Caçador de Marte (na época com nome de produto de limpeza) sobreviver tranqüilamente à explosão de um planeta, e ainda ver o anel de poder proteger a anta do John Stewart foi algo bem legal!

Um detalhe: quase todas as sagas que citei foram do mestre Jim Starlin, que realmente entende do riscado quando o assunto é “cósmico”.

Acho que está faltando algo de nível cósmico mesmo. E não me refiro a Crise Infinita. Mas sim ao fato de que é legal quando vemos um batalhão de heróis unidos em uma causa comum, e dando tudo de si. Ok, eu admito: veremos isso em Crise Infinita, mas eu quero é saber se vai ter tudo isso no espaço! Os X-mer.. ops, Men, também já tiveram momentos memoráveis em sagas ambientadas no espaço. Vejam só os exemplos da Ninhada, suas viagens para Shiar e, porque não dizer, a pequena viagem da Fênix Negra para detonar um planeta, só para ficar palitando os dentes depois?

Acho que ta faltando um pouco de Galactus “old school” para dar algum trabalho no espaço. Os heróis que tem estas ambientações como seus “motes” estão meio ou totalmente perdidos nas cronologias de suas editoras. Na Marvel, temos o Quasar-imitação-descarada-do-Lanterna-Verde que só aparece em aventuras dos Vingadores (apesar de que, se bem me lembro, ele agora se tornou uma espécie de portador do Ego, o planeta vivo... melhor ficar longe daqui!), o Surfista Prateado que já teve fases gloriosas, mas que ficaram no passado. Isso sem mencionar o povão do fundão da sala, a galera do infinito, que possui infinitos membros e... deixa eu parar com os trocadilhos cretinos. Na DC, tínhamos um titulo totalmente dedicado ao assunto, a L.E.G.I.Ã.O, que teve bons momentos nos anos 80 e inicio dos 90. Sem falar que ela trouxe ao mundo um dos melhores personagens da DC: Lobo! Porra, em seu início de carreira, ele era tudo e mais um pouco. Todos adoravam ler Lobo! Mas infelizmente o personagem caiu no marasmo e esquecimento. Para comprovar isso, é só ler esta ultima mini do Lobo, intitulada Sem Limites. Deveria ser “Sem Noção”. A L.E.G.I.Ã.O era publicada na extinta DC 2000, que funcionava como uma espécie de SAM da DC Comics. Além do titulo citado, também tínhamos Starman (que também tinha seus momentos cósmicos de ser) e as aventuras excelentes do Homem Animal. Era um mix bem bacana.

Eta época boa.
Alcofa (que acha que o novo Capitão Marvel é muito engraçado, porém MUITO mal aproveitado também... querendo ver um quebra pau do Maestro/Hulk/Gladiador/Campeão/Superman/Lanterna com alguém em proporções cósmicas, porque realmente ta fazendo um pouco de falta vermos pedaços de planeta voando para tudo quanto é lado! Escutando a discografia do Meshuggah, e achando isto deveras insano! O que significa que é bom!)
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Thursday, October 19, 2006

Enfim, o tão esperado apocalipse chegou a humanidade ...

Pelo menos para quem é adepto de fazer trocentos mil downloads por mês. Acho que todos já sabem: a PF está em cima da galera que compartilha musicas na net (seja no blogspot, via blog, ou seja no Orkut, via comunidade), e , já tem gente sendo presa. Várias comunidades no Orkut foram pro saco (entre elas a toda poderosa "Discografias MP3" e uma das minhas preferidas, a UPM - União pelo Metal) e vários blogs devem seguir o mesmo caminho.

Agora a pergunta: e isso lá vai resolver alguma coisa???

Lembram do Napster? Foi todo aquele estardalhaço e tals, mas a coisa cresceu ainda mais, essa é a verdade. Usuarios de P2P nunca deixaram (e nem vão deixar) de fazer seus downloads. Eu sou um dos caras que defende fervorosamente o download de musicas. Porra, será que todos no Brasil (essa merda fétida) podem comprar 4, 5 cds por mês?? Sendo que o preço médio é de 25-30 reais??

Acho que muita gente vai ficar na moita por um tempo, mas é só isso mesmo.

E infelizmente eu sem querer detonei um template bem bacana que o fodástico Luwig-X fez para mi, mas eu vou arrumando aos poucos ...

Alcofa (que gravou em arquivos txt o maior numero possível de links ...)
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Saturday, October 07, 2006

Falando de Heavy Metal

Sempre temos um trilhão de coisas sendo lançadas todo santo mês. Hoje em dia fica até dificil "filtrar" o que escutar, porque al´me da quantidade ser gigantesca, eu sou uma merda dum viciado em downloads ... hehehe.

Nem vou resenhar nada, mas sim dar duas dicas de audição.

Existe um projeto de um musico mega fodônico (esqueci o nome do bastardo... bem , foda-se) intitulado Dezperadoz. A temática do mesmo é toda sobre Western e, para quem é fã deste tipo de coisa (como o ser que está escrevendo), é prato cheio!! Temos ninguém menos que Tom Angelripper nos vocais e, além de ser um metal de muita qualidade, os caras conseguiram misturar aqueles lances clássicos de trilha sonora de Western Spaguetti (como flautas, assobios, bandolins e afins) de maneira primorosa! Muita coisa lembra as clássicas e eternas composições de Enio Morricone, que ao meu ver é o cara mais mega fodônico que já existiu em fazer trilhas de Western Spaguetti, um genero que infelizmente morreu (mas os saudosistas de plantão, como eu, adoram o gênero justamente por isso: hollywood não fez a coisa toda virar uma bunda). Em 2006 saiu o novo album dos caras, porém com o nome de Desperados (como "s" em vez de "z"). Tão bom quanto o primeiro, mas sem a vocalização perfeita de Tom. mas ainda assim muito bom. Altamente recomendado!!

E para quem é fã do bom e velho Thrash Metal na linha bem desgraceira mesmo, escute o perfeito Demiricous One, coms eu album de estréia Hellbound. Os caras são o filho mais novo do Slayer. A unica diferença é o vocal. O som é EXATAMENTE igual, com uma pitada aqui e acolá de Death Metal (ueba!). Sim, é praticamente um plágio descarado, mas quem diabos se importa com isso??

Alcofa (que está feliz da vida, porque FINALMENTE conseguiu a famosa "trilogia dos dólares", e após assistir os três filmes, escutou de cabo a rabo os dois do Dez(s)peradoz(s)... eu REALMENTE tinha que ter nascido em outra época!!!)
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Re-re-re-recomeçando

A pergunta que não quer calar?

Por que diabos ressuscitar o Alcofa Millenium?

Ele nasceu em meados de 99, foi um blog referencia para download de algumas hqs clássicas (scans que eu mesmo fazia), e , para quem gostava de ler sobre metal, hqs e outras coisas.

O tempo foi passando e eu assim como qualquer pessoa, meio que fui perdendo o interesse da coisa. Muitos blogs de bom calibre acabaram ou estão encostados, ou foram completamente reestruturados. O meu passou por tudo isso ae.

Chegou uma hora em que ele acabou. Morreu mesmo. Finish. Muita gente me cobrou a volta do mesmo, por motivo y e z. Mas eu não tinha mais o feeling da coisa, sabe? Tentei voltar a escrever, criando algo diferente, e daí nasceu o Boteco do Alcofa.

Não vingou. Pelo menos ao meu ver.

tentei de novo e criei o Templo da Brutalidade.

Foi ainda pior.

Então porque diabos recriar aquela merda do Alcofa MilleniuM?

Primeiro porque o nome é brega, porém legal. Segundo porque eu não tinha nada melhor para fazer. E terceiro porque um grande (e velho) amigo internético aconselhou isso da melhor maneira possível: "para de ser fresco recria aquela porra".

Hehehehe.

Bem, o template é novo, mas a estrutura do blog é igual a velha, com a coluna lateral cheia de algumas informações (algumas uteis, outras nem tanto). Não liguem muito para ela por enquanto porque, como eu disse, minha cabeça hoje em dia funciona um pouco diferente. Portanto ela vai ser completamente reestruturada, ok?

Enfim, eu tenho n coisas para falar. Não sei se é da mesma maneira como eu falava antigamente, mas vou me esforçar para tanto!

Grande abraço e para todos vocês, seus bastardos mega fodônicos!

Alcofa (que sabe que o grande "culpado" deste "back in the day" é o malaco velho Luwig, que me EXPULSOU do Pulse e, viu que o numero de visitas caiu vertiginosamente sem meus textos ... e agora quer uma "DC" para seu blog ... hehehe. Valeu por tudo meu velho!)
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