Na falta do que fazer ...

Sempre fui favorável ao vício dos americanos de filmar as coisas. Porque o fato de você estar com uma camera a todo momento as vezes acaba rendendo alguns momentos engraçados ou memoráveis ... Tudo bem que tem aquela galera que gosta filmar as coisas mais cretinas possíveis e, nos momentos de bobeirol, eu acabo confessando: faço parte do time.

E essas coisas acabam resultando em coisas do genero ae...









Antes que alguém em pergunte: eu NÃO FALO assim o tempo todo ... é meio que um jeito comico que herdei da época da escola e, quando quero fazer graça, ele se manifesta.

E não, eu NÃO SOU homofóbico ... mas que eu realmente não gosto de "viadinhos", ou seja, os frescos e metrosexuais da vida, isso eu não gosto mesmo! E foda-se quem não gostar!

Alcofa (dando risada de si mesmo ... escutando o ultimo do Judas, Nostradamus, para pensar em uma resenha sobre o mesmo ... dificil opiniar sobre este album...)

Homem versus Máquina

Adoro a maior parte das obras escritas por Brian K. Vaughan. Y é perfeito, sem mais nem menos. E recentemente li os dois encadernados publicados no Brasil de Ex Machina.

Uma coisa que você nota em QUALQUER obra que ele ecreva é a maneira como ele faz diálogos. Cara, o estilo dele, de dialogos inteligentes e lotados de referencias é muito semelhante a Quentin Tarantino! Os dialogos são tão cativantes que você às vezes até esquece da arte da revista, e se concentra só nas letrinhas ...



Ex Machina conta a história de Mitchell Hundred, o unico super herói real que já existiu (pelo menos até então). Com a habilidade da se comunicar com máquinas, durante um curto período de tempo ele atuou como "A Gande Máquina". Com alguns sucessos e muitas falhas.

O primeiro encadernado que saiu pela Panini nos mostra do dia a dia do recém eleito prefeito da Big Apple. Volta e meia aparecee algum flashback do passado de Hundred como a Garnde Máquina e, diga-se de passagem, isso lembra (e muito) os episódios de "Lost", que está mais "lost" do que nunca depois da ilha ter sumido... Aqui vemos uma série de assassinatos na cidade e alguns atentados contra o prefeito. Típico dos norte americanos: atacam tudo que possa parecer um perigo a eles ...



No segundo encadernado (bem melhor que o primeiro), vemos um pouco sobre o artefato que deu os poderes à Mitchell no passado, e uma série de assassinatos também... Se tem alguma coisa que Brian gosta, é assassinatos... hehehe.

Com roteiros muito bem estruturados e com o auxilio da arte de Tony Harris, Ex Machina é uma leitura deveras agradável. Se achar por ae, compre sem medo! Vale a pena!



Não é uma história que emociona e envolve tanto como Y: O Ultimo Homem. Mas vale muito a leitura.

Alcofa (que achou uma jogada de mestre o lance do casamento dos gays no segundo volume... a maneira como o prefeito lidou com isso foi ótima! Escutando o clássico dos clássicos do Thrash Metal: Master of Puppets ... acho que eu já passei há MUITO tempo as 1.000 audições deste albúm ...)

Marretando Forte!

Eu sou um dos caras que mais fala mal das editoras na internet. Seja com reclamações que tenham uma base para tanto ou reclamação de fanboy mesmo, o fato é que eu reclamo bagarai (esse termo é do Dogg, mas eu já dotei ele no meu dia a dia).

A Panini é uma editora de altos e baixos, mas para nossa felicidades, mais altos do que baixos. Um dos maiores acertos da editora sem dúvida nenhuma foi o lance das republicações, seja "Maiores Clássicos" ou "Grandes Clássicos" ou o que quer que seja. Este tipo de material agrada os veteranos que volta e meia querem se desfazer de seus formatinhos (eu não faço isso nem fodendo) ou querem as histórias clássicas em formato original e com qualidade melhor (meu caso); e também agrada os novatos, pois muitos podem ler HQs de uma época mais simples, mas nem por isso com menos qualidades e, sinceramente, muitas vezes com roteiros muito superiores as de tempos atuais.



Logo mais teremos mais uma edição do Fest Comix, evento realizado pela Comix Book Shop e, para quem pdoe ir (e tá com uma graninnha sobrando), é prato cheio, pois você encontra milhares de títulos lá por preços bem legais.

E é justamente lá que eu vou comnprar os Maiores Clássicos que ainda naõ possuo, e entre esses encontra-se a coleção do Thor.

Sou fã do "herói" mais poderoso da Marvel desde que comecei a ler HQs. Acompanhei durante anos a fio em SAM (que é da velha guarda sabe o que significa essa sigla) suas aventuras escritas pelo sujeito que mais de "a cara" do personagem: Walter Simonson. Ele colocou mitologia lá, pesquisa histórica e foclórica, ams principalmente e acima de tudo isso, os combates mais titãnicos e destruidores de toda a história do personagem. Quantos "BADDDDOOOOOOOOOOMMMMMMSSSSS" , "KABLLLLAAAAAMMMMMMSSSS" e até mesmo "DDDOOOOOOOOOOOOOOMMMMSSSS" das marretadas de Thor nós não vimos? Hoje em dia Thor até tem histórias legais e com "conteúdo", mas se alguém tornou o personagem realmnente "épico", esse alguém sem dúvida nenhuma foi Walter Simonson.



Portanto, minha tarefa nas próximas semanas vai ser ficar com os olhos fundos de tanto reler a melhor fase do personagem até hoje. Thor (assim como todos os personagens da Marvel) foi um dos que mais sofreu por causa de decisões editoriais. A fase em que Odin morre de verdade e Thor se torna senhor de Asgard foi deveras interessante e teve momentos memoráveis, além de deixarem o homem mais Viking do que nunca em seu visual. A conclusão deste último arco também foi satisfatório, mas não sei se é porque eu sou saudosista demais, nada supera a fase de Simonson, por mais bem escrito que seja. E devo confessar algo que vejo muita gente reclamar: adoro o linguajar do Thor clássico, principalmemnte quando ele pega Mjolnir e arremessa na cara de algum infeliz berradno DIGO-TE NÃO, VILÃO!

Só pra finalizar: me provem algum momento mais clássico, mais overpower sem soar forçado, mais épico do que a batalha de Thor contra a Serpente de Midgard que teve uma edição com páginas sem quadros, só painéis completos de página cheia, escrita e desenhada pelo mestre?



To esperando ...

Enfim, este post foi só pra relembrar de uma fase aúrea que talvez jamais tenha seu espírito resgatado, seu ar de épico DE VERDADE, e não qualquer merda de Invasão, Crise ou o que quer que seja o nome dado, diz ser "épico".

Digo-te Não, ignóbil leitor que deixas de ler Thor!



Alcofa (que já leu a fase de Simonson na adolescencia mais vezes do que pode calcular, e que está salivando para pegar os encadernados e ler todos de uma vez ... escutando Simple Man, Lynyrd Skynyrd)