Thursday, August 11, 2011

Yo Joe!

O que me motivou a escever este texto foi um grande achado na sminhas coisas: um Snake Eyes Commando e um Storm Shadow,ambos da edição comemorativa de 25 anos que eu sequer lembrava que tinha em casa!

Na época (ainda solteiro) comprei os bonecos para deixar junto a minha extinta coleção de comics. Ambos os personagens tem um visual MUITO legal e rechearam a minha imaginação durante anos. Eu devia ter aproximadamente uns 50 "hominhos" quando pirralho, e dentre tantos, estes dois junto do "indio", do "karate" e do "Dobberman" eram meus preferidos.



Os Joes marcaram época no Brasil. Isso não é segredo. O programa da Xuxa tinha duas coisas boas na época: os Joes e os Transformers. Não lembro se os Thundercats eram da mesma época, mas também salvavam aquilo. A série surgiu para promover os brinquedos e não era estranho você assistir episódios sem pé nem cabeça onde personagens pipocavam a todo momento. Nos quadrinhos o caminho foi diferente, pois sob o comando de Larry Hama (que na minha opinião só escreveu de bom isto aqui) os Joes tiveram excelentes histórias, onde uma porrada de gente morria e as tramas eram fechadinhas.

A maior mitologia nos Joes, sem dúvida nenhuma, era a relação de amor e ódio entre Snake e Storm. O segundo chegou a virar Joe durante um tempo, mas depois voltou para as linhas inimigas. Quando as HQs da Marvel chegaram ao fim, eles tiveram uma nova encarnação na Image e depois na Devils Due. E esta última redneu histórias MUITO boas para os fãs da série e até mesmo para quem não era.



Com uma premissa um pouco diferente e menos absurda (onde equipamentos fantásticos surgiam a cada lançamento nas lojas), aqui tínhamos uma equipe menor e melhor direcionada. Os Ninjas ainda estavam presentes, mas eram bem divididos em suas funções. Snake continuava sendo na essência um "Commando" e Storm virou o homem das missões sutis e secretas. Os personagens clássicos como Roadblock e Shipwreck estavam lá, mas um tanto diferentes. para melhor. Uma pena essa série ter sido completamente ignorada no Brasil. Bom é pra isso que existem os scans e, agora como temos tablets bons com um preço relativamente acessível (em média 300-400 pilas), recomendo.



O filme tinha tudo para ser bom e foi até certo ponto. Só precisam tirar as doses de humor IMBECIL que o mesmo teve. Uma animação bem bacana chamada "Resolute" saiu há algum tempo e, se fizessem um filme naquela linha, aí sim, teríamos os Joes legais da Devils Due.

Vai sair um segundo filme?

Dispenso.

Alcofa (que gostava muito do Quick Kick, Spirit e do Sgt Grenade... escutando The Devil You Know do Anthrax...legal, mas ta MUITO na cara a vontade de Belladona soar como John Bush, que é homem DE VERDADE e não aceitou voltar com o rabinho abanando!)

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Monday, August 08, 2011

Kennedy versus Bush. Clinton versus Obama.

Steve Rogers versus Steve Rogers. Capitão América versus Capitão América Ultimate. Escoteiro versus Desgraçado.

Impressionante como uma "leve" mudança em um personagem tão clássico pode mudá-lo tão drasticamente. O Steve normal é aquele escoteiro, quase um hippie. Já a sua contraparte do Ultiverso é o sonho de todo fã de longa data (eu) do Cap: alguém bom na essência, mas disposto a furar você de balas e explodir tudo junto se for necessário para alcançar um objetivo.

Um militar de verdade.

A verdade é que o Rogers "novo" ganhou tanto destaque perante os fãs que té sua versão normal acabou herdando alguns traços dele. É só acompanhar o arco do Soldado invernal e tudo que veio depois disso. Sim, ele não dá granadas dentro de um cupcake para seus adversários como o do Ultiverso, mas ele está mais pró ativo, se é que podemos chamar assim.



O Capitão é de longe o personagem mais simbólico das HQs ao lado do Superman. Ele representa tudo quanto é ideal bom no ser humano. Ele mais discursa do que age. Ele tenta ao extremo resolver uma situação da forma mais calma. Ou tentava. O Capitão sempre reagiu, a vida toda. Ultimamente ele age, e muito. Mais uma evidência da influencia do Cap Ultimate. Ele não discursa, ele enche você de balas. E se precisar discursar, é com o dedo enfiado na sua cara. Ele é essencialmente um homem bom, mas é um homem bom com uma cabeça REALMENTE dos anos 40 e um militar acima de tudo. Em resumo: é o Capitão Nascimento da Marvel.



E eu sou fã pra caralho dele!

Peter Parker foi um dos meus heróis preferidos durante muitos anos. O preferido até hoje continua sendo o Rogers, mas o Parker sempre teve aquele lado legal, de você se identificar com isso ou aquilo. Com o decorrer dos anos, uma série de péssimos arcos e escritores, clones escarlates, simbiontes para encher um estádio e mortes e ressurreições depois, eu já nem sabia mais quem era o Homem Aranha. larguei de mão mesmo. Com a versão Ultimate do personagem, eu até li algumas coisas, mas achei adolescente demais. Vi coisas como traições, mortes e novas roupagens, mas não me fascinou ao ponto de querer ler mensalmente. Agora o Parker do Ultiverso morreu e surge uma nova versão dele. Negro.

Sou a favor das diferenças sociais, raciais ou qualquer que seja o termo nas HQS. Não sou a favor de cotas (porque ao meu ver elas só criam MAIS racismo), mas é fato que toda editora tem as suas. Agora foi a vez do Homem Aranha. Acho que em um país essencialmente BRANCO como os EUA (e digo branco pela mentalidade do país), fazer isso pode soar como duas coisas: ok, estamos pouco nos fodendo para a tradição do personagem e queremos SIM algo diferente e totalmente condizente com a realidade, porque um personagem major pode ser negro/hispanico/chines numa boa; ou queremos mesmo é causar polêmica durante um tempo, mudar tudo o que era normal até então e acima de tudo, provocar mudanças radicais e protestos sem fim. E depois voltar tudo como era antes?



Alguém consegue perceber algo de semelhante com os presidentes citados?

Alcofa (que acabou de comprar dois bonecos do Cap Ultimate - versão da 2 guerra e atual)

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Sunday, August 07, 2011

A evolução da espécie = Heavy Metallicus

De todas as bandas "novas", as que mais gosto atualmente são o Lamb of God e o Trivium. E este último acabou d elançar novo petardo. E que putttaaaaa cd!



Confesso que o primeiro registro deles, Ember to Inferno, até hoje passa batido no player. Os caras realmente disseram um sonoro HEY com o seguinte, Ascendancy. Puta albúm! É aquele tipo de cd que você escuta com tanto gosto que quando percebe acabou. Detalhe: eles eram mega pivetes na época do lançamento.

O tempo passa, muita gente da mídia começa a comparar a molecada com o Metallica, Matt Heafy (vocal) tem problemas e decide cantar mais rasgado e menos gritado. Resultado: seu próximo trabalho, The Crusade, é uma versão do que o Metallica poderia estar fazendo na época do lançamento. A impressão de um "Young James" cantando o tempo todo chaga até a incomodar. Albom fortíssimo, mas que pecou justamente por isso: tentar ser outra coisa.

Acho que as criticas foram boas para os caras, porque Shogun (álbum seguinte) é incrível! Não dá nem para citar destaques de tão perfeito. Quase todas as músicas tocadas com guitarras de 7 cordas, solos perfeitos (e os anteriores já eram) e uma melodia absurda. Difícil superar isso.

E não é que os little motherfuckers conseguiram?

Quando o baterista original saiu e foi substituido, fui um dos primeiros a ficar receoso, porque Travis era MUITO técnico. Mesmo caso do batera do LoG...dificil EMSMO substituir alguém tão criativo e técnico. A verdade é que o batera atual é bom, mas ele realmente fica aquém da capacidade do restante da banda. Desempenha um bom trabalho e só.

In Waves mostra um Trivium nitidamente tentando repetir o sucesso de Ascendancy e alcançar o mainstream nisso. E sou da opnião de que eles vão conseguir sem sombra de dúvida. É mais ou menos como o Metallica na sucessão Justice para o Black. Foi do Shogun para o Waves. Até existem certas semelhanças: os moleques agora estão com cara de malvados, os sons estão aparentemente mais fáceis, porém com letras de uma profundidade bem maior e, acima de tudo, o som dos caras está mais limpo, porém sem perder a qualidade.



O Trivium não vai repetir o sucesso do Metallica, isso é fato, mas que eles possuem potencial de sobra pra isso, é algo gritante de tão nítido. Se você gosta da banda, vai escutar vezes e vezes seguidas. Se não conhece, é um bom momento.

Alcofa (escutando "Black", Trivium - In Waves)

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