Tuesday, October 11, 2011

Simples e Visceral

Hoje em dia, nas HQS, nós vemos uma tendência roteiros muito bem estruturados, porque o público mudou, a sociedade mudou e a maneira como os quadrinhos são interpretados também.

Revendo coisas antigas, algumas eram cheias de boas idéias e donas de uma simplicidade fantastica. O entretenimento era a palavra chave. Hoje, ou nós temos roteiros muito profundos, que tiveram inicio com o "movimento" Vertigo, ou nós temos as mega (merda) sagas, que me recuso a comentar.

O objetivo básico das HQS, o de entreter, talvez tenhas e perdido há muito tempo. Hoje elas buscam formar opiniões, arrematar seguidores, vender 50 capas alternativas ou ressuscitar o mesmo personagem quantas vezes ($$$) forem necessárias.

Se você quer entretenimento simples e divertido, vá ler Asterix e afins. São clássicos atemporais e agradam até hoje.

Mas láááááááá atrás existiu um personagem, que vestido somente de sandálias/botas e uma sunga de pele de animal de qualidade duvidosa, veio para entreter o público adulto. para ser mais exato, veio para entreter o publico MACHO!



Conan da Ciméria é uma das melhores criações de todos os tempos. Quando Robert E. Howard criou o gigante de bronze, ele criou junto toda uma mitologia e, com o apoio da Marvel Comics nos anos que duraram sua extensa publicação, o personagem arrebatou uma legião de fãs que só crescia e, com a personificação do mesmo nas mãos de Arnold Schwarzenegger, ele se tornou o mito. O cara que todo nerd magrelo (e as vezes alguns marombados) queriam ser. Porra! Conan bebiba, matava, traçava e arrebentava com a mesma facilidade que piscava! Conan matava em suas aventuras clássicas uns 20 demônios aos ano, traçava umas 50 mulheres no mesmo período e derrubava reinos/magos/conquistadores com uma mão nas costas!

Quando teve sua publicação encerrada e ficou durante um bom tempo de molho, todos ficaram, carentes. Com seu retorno nas mãos da Dark Horse pelo fodástico Kurt Busiek, Conan redespertou aquela paixão antiga (inclusive em mim) que os fãs tinham. Nunca fui um fã doente do personagem na época da Marvel. Eu gostava sim, mas não acompanhava religiosamente. Com a fase da Dark Horse, os textos perfeitos adaptando de forma magistral diversos contos e os traços ultra mega fodásticos de Cary Nord (como esse cara desenhou em Conan!!!) arrebataram uma legião de fãs, que ficou novamente carente quando terminaram de ler a edição 50...

A Mythos Editora (sempre ela...) detém os direitos de Conan no Brasil. Lançaram fielmente toda fase do herói e lançaram dois encadernados dessa fase. Gostaria MESMO de ver a saga toda publicada nos livrões, porque a Mythos cobra caro MESMO, mas entrega bom material. Agora prometeram um volume CAVALAR da fase de ouro da Marvel, por salgados 130,00 pilas. Vou comprar. Esse merece. E agora a editora Évora lançou mais um livro de contos do personagem (abandonado pela Conrad, que estava fazendo um trabalho razoável), e deixando milhares de fãs de com a esperança de um dia ver todos os contos por aqui.



É... enquanto uns ficam desesperados pra entender a nova formação da Liga/Vingadores/X-men ou o que quer que seja, eu to mais preocupado em saber quantas cabeças Conan vai decepar até o final dessa edição colossal que vem por aí!!!

Alcofa (escutando o novo álbum do Anthrax, gostando do som, mas constatando em definitivo que os caras são uns boçais, todos eles, menos John Bush, que é o único HOMEM DE VERDADE nessa porra de banda!)

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