Monday, May 13, 2013

Back from the Dead

É, muito tempo se passou... Sem fazer alarde, sem anunciar em lugar nenhum. Os parceiros que mantiveram meu banner, obrigado. Os que não, obrigado. Afinal, eu SUMI do mundo do entretenimento e acabei fazendo (de certa maneira) o que fazia aqui no facebook. Ferramenta boa. Frequentada pelas pessoas erradas. Cansei de lá. Vou deixar o perfil, mas é só. Volto com a frequencia de sempre: nenhuma. Posso postar todos os dias, uma vez por semana, uma vez por mês. A verdade é que NÓS MUDAMOS. Eu mudei. HQs não me atraem mais como no passado. Não leio as danadas com aquela paixão do passado por um simples motivo: a sensação do eterno looping. Marvel morreu. DC enterrou-se. Hoje em dia só leio albuns fechados e mini quando elas REALMENTE são boas. Fora isso, to fora. As HQS europeias sempre nos trazem boas surpresas. Hoje em dia estou muito envolvido com o universo dos board games (na hora certa eu abordo isso aqui). Leio mais livros que nunca, uma média de 3-4 por mês. Heavy Metal tornou-se algo menos frequente, mas não menos adorado. O esporte voltou a seu devido lugar, mas hoje em dia somente a corrida de rua. Adeus ao triatlo e seus praticantes imbecis. Ótimo esporte, péssimos praticantes. Um paulistano cada vez mais menos apaixonado pela cidade, e mais apaixonado pela comodidade que ela enfia garganta abaixo. Dá quase para escutar ela dizer "me odeio, seu filho da puta, mas tudo o que você ama eu forneço em segundos". Triste isso, de verdade. Um abraço para todos vocês, que gostam de HQ (embora eu vá falar bem menos sobre elas aqui), de livros (verão com MUITA frequencia), de Heavy Metal (como nada de novo surge, vou falar das cosias que gosto), de seriados e da "nerdice" que amamos. Stay Tuned!

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Thursday, October 20, 2011

Sexo Frágil é a mãe!

Que as mulheres estão detonando geral em tudo quanto é mídia, isso não é segredo para ninguém. De uns tempos para cá, houve um grande mudança no papel das mulheres em histórias cm MUITA ação e violência, Ao meu ver, o pontapé inicial foi com o maravilhoso Kill Bill.

A turma de Beatrix Kiddo mostrou que mulheres podem ser maquinas sanguinárias que fazem jorrar muito sangue e que, de acordo com a situação, elas fazem o que muitos homens se recusam a fazer, como a Mulher Maravilha virando a cabeça de Maxwell Lord.

A ultima expressão de violência Gore feminina que pude aproveitar foi a improvável (e excelente) obra de Jane Austen com Seth Grahame Smith, mesmo autor de Abraham Lincon: Caçador de Vampiros (que já li e é pura diversão).




Na versão dele com a obra clássica(?) de Austen, ele mantém muito do texto original (que fui obrigado a ler na época do colégio) e acrescenta um monte de sequencias absurdas e hilárias, onde vemos as mulheres da trama central tornarem-se verdadeiras guerreiras assassinas no melhor estilo da turma de Kill Bill. O humor negro recheado de cenas Gore é impagável e caso você leia isso em local publico, cuidado pra não pagar mico com as pessoas olhando para você...

Orgulho e Preconceito e Zumbis é um excelente exercício de imaginação que te faz perguntar varias vezes por que ninguém pensou nisso antes? O trecho original de Austen em vários momentos fica enfadonha e um pouco cansativo, mas com as alterações (como Elizabeth querendo cortar/estripar/mutilar todos que a ofendem) feitas pelo autor, eles são "menos chatos".



Recomendo para quem ainda não leu. Rolava até pouco tempo atras a hipótese de um filme, com Natalie Portman no papel principal. Uma pena que está parado. Parece que a deliciosa da Emma Stone vai encarnar o papel principal...Oremos! Certeza absoluta que sai um puta filme divertido daqui, sem a profundidade de um Kill Bill, mas com o absurdo de um Bitch Slap na Era Vitoriana.

Alcofa (que está lendo tudo quanto é livro para fugir do terceiro volume da saga de George RR Martin...)

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Thursday, October 13, 2011

Dúvida!

Pergunta simples:

Por quê, em nome de tudo que é sagrado, lançam MAIS UMA VERSÃO DE CAVALEIRO DAS TREVAS????




POR QUÊ????????

Porra panini!!! Sou um dos caras que mais elogia seus acertos (notas 1.000 por relançarem os primeiros de 100 Balas e os prometidos de Fábulas!), mas para que isso? Porra, por que não lançam logo Planetary encadernado como essa série fodona merece, e ficam relançando pela trilhonésima vez ESSA PORRA!!!!!

Adoro DK, mas cansei de ver essa porra republicada!

E foda-se!

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Tuesday, October 11, 2011

Simples e Visceral

Hoje em dia, nas HQS, nós vemos uma tendência roteiros muito bem estruturados, porque o público mudou, a sociedade mudou e a maneira como os quadrinhos são interpretados também.

Revendo coisas antigas, algumas eram cheias de boas idéias e donas de uma simplicidade fantastica. O entretenimento era a palavra chave. Hoje, ou nós temos roteiros muito profundos, que tiveram inicio com o "movimento" Vertigo, ou nós temos as mega (merda) sagas, que me recuso a comentar.

O objetivo básico das HQS, o de entreter, talvez tenhas e perdido há muito tempo. Hoje elas buscam formar opiniões, arrematar seguidores, vender 50 capas alternativas ou ressuscitar o mesmo personagem quantas vezes ($$$) forem necessárias.

Se você quer entretenimento simples e divertido, vá ler Asterix e afins. São clássicos atemporais e agradam até hoje.

Mas láááááááá atrás existiu um personagem, que vestido somente de sandálias/botas e uma sunga de pele de animal de qualidade duvidosa, veio para entreter o público adulto. para ser mais exato, veio para entreter o publico MACHO!



Conan da Ciméria é uma das melhores criações de todos os tempos. Quando Robert E. Howard criou o gigante de bronze, ele criou junto toda uma mitologia e, com o apoio da Marvel Comics nos anos que duraram sua extensa publicação, o personagem arrebatou uma legião de fãs que só crescia e, com a personificação do mesmo nas mãos de Arnold Schwarzenegger, ele se tornou o mito. O cara que todo nerd magrelo (e as vezes alguns marombados) queriam ser. Porra! Conan bebiba, matava, traçava e arrebentava com a mesma facilidade que piscava! Conan matava em suas aventuras clássicas uns 20 demônios aos ano, traçava umas 50 mulheres no mesmo período e derrubava reinos/magos/conquistadores com uma mão nas costas!

Quando teve sua publicação encerrada e ficou durante um bom tempo de molho, todos ficaram, carentes. Com seu retorno nas mãos da Dark Horse pelo fodástico Kurt Busiek, Conan redespertou aquela paixão antiga (inclusive em mim) que os fãs tinham. Nunca fui um fã doente do personagem na época da Marvel. Eu gostava sim, mas não acompanhava religiosamente. Com a fase da Dark Horse, os textos perfeitos adaptando de forma magistral diversos contos e os traços ultra mega fodásticos de Cary Nord (como esse cara desenhou em Conan!!!) arrebataram uma legião de fãs, que ficou novamente carente quando terminaram de ler a edição 50...

A Mythos Editora (sempre ela...) detém os direitos de Conan no Brasil. Lançaram fielmente toda fase do herói e lançaram dois encadernados dessa fase. Gostaria MESMO de ver a saga toda publicada nos livrões, porque a Mythos cobra caro MESMO, mas entrega bom material. Agora prometeram um volume CAVALAR da fase de ouro da Marvel, por salgados 130,00 pilas. Vou comprar. Esse merece. E agora a editora Évora lançou mais um livro de contos do personagem (abandonado pela Conrad, que estava fazendo um trabalho razoável), e deixando milhares de fãs de com a esperança de um dia ver todos os contos por aqui.



É... enquanto uns ficam desesperados pra entender a nova formação da Liga/Vingadores/X-men ou o que quer que seja, eu to mais preocupado em saber quantas cabeças Conan vai decepar até o final dessa edição colossal que vem por aí!!!

Alcofa (escutando o novo álbum do Anthrax, gostando do som, mas constatando em definitivo que os caras são uns boçais, todos eles, menos John Bush, que é o único HOMEM DE VERDADE nessa porra de banda!)

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Monday, October 03, 2011

Sentimentalóide?

Os irmãos Fabio Moon e Gabriel Bá são figuras conhecidas no mercado nacional e principalmente internacional. A arte de Gabriel em Umbrella Academy tornou-se mundialmente conhecida e as contribuições de Moon em artes autorais também.

O ultimo trabalho da dupla finalmente saiu aqui no Brasil, pelo selo Vertigo e com nome original: Daytripper.



Tenho todos os albuns deles publicados por aqui. Critica e Mesa para Dois são bem ineteressantes, mas confesso que NENHUMA obra deles me comoveu até hoje e, com esta ultima, eles finalmente acertaram na mosca!

Ambos são conhecidos por retratar em suas histórias coisas do cotidiano e situações que talvez você já tenha vivido (ou passou por algo semelhante). Em Daytripper somos apresentados a Bras, um homem extramente normal, cheio de desejos normais e dias normais. Ambos gostam de retratar momentos legais em seus enredos e aqui não é diferente, com uma unica grande questão envolvendo a obra do inicio ao fim: qual foi o dia mais importante de sua vida?

Roteiro que mantém você preso do começo ao fim (li numa sentada só no sofá), com arte que desempenha muito bem seu papel. De Gabriel sempre fui fã. Já o Fábio aqui evoluiu e MUITO, mas fica nítido a vontade de ser Will Eisner e, em alguns momentos, parecendo até demais. Não que isso seja um problema, pelo contrário! |seu traço é firme, bonito e extramamente fluente. Nota 10 para ambos!



Não é para baixar. este é para comprar e ler em casa. De longe o melhor quadrinho nacional que li em muitos anos, ao lado de Bando de Dois.

Alcofa (que vai reler isso em alguns dias, porque a obra te dá várias possibilidades de interpretação)

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Thursday, August 11, 2011

Yo Joe!

O que me motivou a escever este texto foi um grande achado na sminhas coisas: um Snake Eyes Commando e um Storm Shadow,ambos da edição comemorativa de 25 anos que eu sequer lembrava que tinha em casa!

Na época (ainda solteiro) comprei os bonecos para deixar junto a minha extinta coleção de comics. Ambos os personagens tem um visual MUITO legal e rechearam a minha imaginação durante anos. Eu devia ter aproximadamente uns 50 "hominhos" quando pirralho, e dentre tantos, estes dois junto do "indio", do "karate" e do "Dobberman" eram meus preferidos.



Os Joes marcaram época no Brasil. Isso não é segredo. O programa da Xuxa tinha duas coisas boas na época: os Joes e os Transformers. Não lembro se os Thundercats eram da mesma época, mas também salvavam aquilo. A série surgiu para promover os brinquedos e não era estranho você assistir episódios sem pé nem cabeça onde personagens pipocavam a todo momento. Nos quadrinhos o caminho foi diferente, pois sob o comando de Larry Hama (que na minha opinião só escreveu de bom isto aqui) os Joes tiveram excelentes histórias, onde uma porrada de gente morria e as tramas eram fechadinhas.

A maior mitologia nos Joes, sem dúvida nenhuma, era a relação de amor e ódio entre Snake e Storm. O segundo chegou a virar Joe durante um tempo, mas depois voltou para as linhas inimigas. Quando as HQs da Marvel chegaram ao fim, eles tiveram uma nova encarnação na Image e depois na Devils Due. E esta última redneu histórias MUITO boas para os fãs da série e até mesmo para quem não era.



Com uma premissa um pouco diferente e menos absurda (onde equipamentos fantásticos surgiam a cada lançamento nas lojas), aqui tínhamos uma equipe menor e melhor direcionada. Os Ninjas ainda estavam presentes, mas eram bem divididos em suas funções. Snake continuava sendo na essência um "Commando" e Storm virou o homem das missões sutis e secretas. Os personagens clássicos como Roadblock e Shipwreck estavam lá, mas um tanto diferentes. para melhor. Uma pena essa série ter sido completamente ignorada no Brasil. Bom é pra isso que existem os scans e, agora como temos tablets bons com um preço relativamente acessível (em média 300-400 pilas), recomendo.



O filme tinha tudo para ser bom e foi até certo ponto. Só precisam tirar as doses de humor IMBECIL que o mesmo teve. Uma animação bem bacana chamada "Resolute" saiu há algum tempo e, se fizessem um filme naquela linha, aí sim, teríamos os Joes legais da Devils Due.

Vai sair um segundo filme?

Dispenso.

Alcofa (que gostava muito do Quick Kick, Spirit e do Sgt Grenade... escutando The Devil You Know do Anthrax...legal, mas ta MUITO na cara a vontade de Belladona soar como John Bush, que é homem DE VERDADE e não aceitou voltar com o rabinho abanando!)

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Monday, August 08, 2011

Kennedy versus Bush. Clinton versus Obama.

Steve Rogers versus Steve Rogers. Capitão América versus Capitão América Ultimate. Escoteiro versus Desgraçado.

Impressionante como uma "leve" mudança em um personagem tão clássico pode mudá-lo tão drasticamente. O Steve normal é aquele escoteiro, quase um hippie. Já a sua contraparte do Ultiverso é o sonho de todo fã de longa data (eu) do Cap: alguém bom na essência, mas disposto a furar você de balas e explodir tudo junto se for necessário para alcançar um objetivo.

Um militar de verdade.

A verdade é que o Rogers "novo" ganhou tanto destaque perante os fãs que té sua versão normal acabou herdando alguns traços dele. É só acompanhar o arco do Soldado invernal e tudo que veio depois disso. Sim, ele não dá granadas dentro de um cupcake para seus adversários como o do Ultiverso, mas ele está mais pró ativo, se é que podemos chamar assim.



O Capitão é de longe o personagem mais simbólico das HQs ao lado do Superman. Ele representa tudo quanto é ideal bom no ser humano. Ele mais discursa do que age. Ele tenta ao extremo resolver uma situação da forma mais calma. Ou tentava. O Capitão sempre reagiu, a vida toda. Ultimamente ele age, e muito. Mais uma evidência da influencia do Cap Ultimate. Ele não discursa, ele enche você de balas. E se precisar discursar, é com o dedo enfiado na sua cara. Ele é essencialmente um homem bom, mas é um homem bom com uma cabeça REALMENTE dos anos 40 e um militar acima de tudo. Em resumo: é o Capitão Nascimento da Marvel.



E eu sou fã pra caralho dele!

Peter Parker foi um dos meus heróis preferidos durante muitos anos. O preferido até hoje continua sendo o Rogers, mas o Parker sempre teve aquele lado legal, de você se identificar com isso ou aquilo. Com o decorrer dos anos, uma série de péssimos arcos e escritores, clones escarlates, simbiontes para encher um estádio e mortes e ressurreições depois, eu já nem sabia mais quem era o Homem Aranha. larguei de mão mesmo. Com a versão Ultimate do personagem, eu até li algumas coisas, mas achei adolescente demais. Vi coisas como traições, mortes e novas roupagens, mas não me fascinou ao ponto de querer ler mensalmente. Agora o Parker do Ultiverso morreu e surge uma nova versão dele. Negro.

Sou a favor das diferenças sociais, raciais ou qualquer que seja o termo nas HQS. Não sou a favor de cotas (porque ao meu ver elas só criam MAIS racismo), mas é fato que toda editora tem as suas. Agora foi a vez do Homem Aranha. Acho que em um país essencialmente BRANCO como os EUA (e digo branco pela mentalidade do país), fazer isso pode soar como duas coisas: ok, estamos pouco nos fodendo para a tradição do personagem e queremos SIM algo diferente e totalmente condizente com a realidade, porque um personagem major pode ser negro/hispanico/chines numa boa; ou queremos mesmo é causar polêmica durante um tempo, mudar tudo o que era normal até então e acima de tudo, provocar mudanças radicais e protestos sem fim. E depois voltar tudo como era antes?



Alguém consegue perceber algo de semelhante com os presidentes citados?

Alcofa (que acabou de comprar dois bonecos do Cap Ultimate - versão da 2 guerra e atual)

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