Wednesday, January 28, 2009

Tiranos Natimortos

Angela Gossow. Cara, além de ser uma baita duma gostosa (e olha que não sou fã de
loiras), a mulher tem um gogó pra lá de assustador quando canta com o Arch Enemy que, sem duvida, é uma das bandas mais fortes da atualidade. Os caras literalmente arregaçam tudo no estudio e ao vivo não é diferente. Aliás, é melhor. O DVD anterior é perfeito, do inicio ao fim e, este novo intitulado "Tyrants of the Rising Sun" não é diferente. Com um set list mais focado na fase "Angela", o que vemos aqui é uma apresentação na terra do sol nascente e o show é perfeito do inicio ao fim. Os irmãos Amott mandam bem bagarai nas guitarras, mas acho a presença de palco deles "comedida". Não é ruim, mas poderia ser mais contagiante. Já o baixista Sharlee D'Angelo é um show a parte. Vendo ele ao vivo me lembra muito o saudoso (mesmo) Jason Newstead no Metallica (que a cada dia que passa perde mais do seu brilho ao vivo, mas sem cair a qualidade das apresentações). Já o batera Daniel Erlandsson é basicão: uma maquina de batere é isso mesmo. Acho ele um bom baterista, mas que ousa pouco. Ele faz o "obrigatório" que o genero pede. Já Angela é um caso a parte: ela literalmente brilha a frente da banda. Urra, corre, pula, gesticula, chama a galera, faz cara feia cantando (sem muito sucesso, porque mesmo urrando igual o cramulhão, a mulé continua linda) e agita que nem louca. Aprsentação boa, execução perfeita das msuicas mas, desculpem os nossos niponicos aqui, o publico japones é uma merda! Os caras não sabem "agitar" pra valer em um show como esse! Pow, qualquer um aqui sabe que, show com pegada Thrash tem que rolar porrada a torto e a direito. Mas enfim, eles são mais comportados mesmo e, se quiser ver a lenha descer mesmo, é em show com povos latinos.



Excelente DVD, com pocuos extras, mas com qualidade de som e vídeo soberba! Procure o seu no torrent mais próximo de você! :P

Recentemente comprei todos os livros escritos por Lourenço Mutarelli e, ao ler "O Cheiro do Ralo", eu fiquei meio que hipnotizado pela narrativa do cara. O filme (que eu vi primeiro)me deixou contente pra caramba e o livro afirmou algo que eu já sabia ao final do filme: o cara é singular no que faz.

Peguei ontem para ler "O Natimorto", segunda obra do cabra e, li ele em pouco mais de duas horas. Não que o livro seja lá muito pequeno, mas ele se transforma TANTO durante a leitura que é impossível parar! Ora com dialogos que parecem extraídos de HQs ou na estrutura de um roteiro de cinema/teatro, você vai ficando mais e mais imerso na estranha história do "Agente" e da "Voz". Praticamente tudo ocorre dentro um quarto de hotel e, os dialogos são acidos, cortantes e acima de tudo, inteligentes. Se em "O Cheiro do Ralo" nós podemos constatar que ali tem um pouquinho de cada um de nós, em "O Natimorto" você fica pensando em até que ponto as pessoas se conhecem ou, até que ponto devemos confiar nas mesmas. Como paulistano de nascença, identifiquei ali a "neura" do tipico paulistano: desconfiança. Nós de sampa (em grande maioria) somos desconfiados por natureza e, o que vemos ali, é um retrato suburbano, nu e cru.



Da mesma maneira que escrevi quando terminei a saga da "Torre Negra" (a melhor história/saga que já li), escrevo agora: NÃO aconselho a leitura deste livro. Ela é pertubadora em alguns momentos e, para quem se impressiona fácil ou tem dificuldade em tentar ver o que o autor quis passar ali, talvez ache que o cara seja maluco (eu acredito que ele é perturbado, ams quem não é hoje em dia?).

Quando ler "Jesus Kid", escrevo aqui ... e pelo jeito, vai ser em breve!

Alcofa (que queria ter uma Angela Gossow em casa e alguns filhos com ela, só pra ver ela gritando com aquele vozerão com as crianças ... duvido que eles não iam obedecer! Escutando Arch Enemy, Nemesis)

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Monday, January 26, 2009

No poder?

Traições. Assassinato. Chantagem. Guerras. Mentiras. Comandar o jogo. Esse sempre
foi o papel dos militares no entretenimento e, porque não dizer, na vida real. Volta e meia pego alguma HQ para reler e a da vez foram as excelentes 18 primeiras edições de Poder Supremo. Lá, desde o inicio até a ultima edição, vemos o quão filho da puta as forças armadas são quando querem (e elas querem o tempo todo, acredite) e, principalmente, até que ponto a imagem de que um militar faz TUDO para cumprir seu objetivo.

Nos ultimos anos, a imagem dos militares vem sendo mais trabalhada (não no lado positivo) nas HQs. O passado do Capitão América vem sendo mais e mais explorado, e a volta de Bucky é prova cabal disso. Ele é um exemplo perfeito de um militar "de HQs". Nem vou citar o Cap Ultimate, senão me empolgo e fico só falando disso. Em Poder Supremo, vemos Joe Ledger e Hiperion até certo ponto como instrumentos das tramóias militares. Vemos o quão "convincente e persuasivo" o exercito pode ser quando quer e principalmente quando precisa. Nas HQs do Hulk o exercito SEMPRE foi um elemento importante, tanto quanto (ou talvez mais) que o proprio protagonista.



Mas Poder Supremo (e Rising Stars) abordam temas interessantes: se o exercito tivesse que lidar DE VERDADE com situações como as apresentadas nestes titulos, será que eles agiriam desta forma? E mais importante: será que eles deixariam memso que momentaneamente alguém "diferente" parecer que tem mais poder que eles?

O assunto guerra sempre foi de meu interesse e continua sendo. Sou uma das poucas pessoas que fala abertamente que o mundo precisa de guerras pra evoluir ou avançar socialmente ou filosoficamente em algum momento de sua história. E só pegarem livros de história que tudo isso está lá, principalmente na antiguidade. Não, não sou fã de ver gente carbonizada e estripada, mas é fato: a guerra fez com que a humanidade (e certos países em certos momentos, a Alemanha, por exemplo) tivesse um salto significativo.



Se seres super poderosos existissem, eles seriam armas do exercito ou seriam caçados até a morte. Já vimos isso em tudo quanto é canto, como em Heroes (que começou interessante e descambou pra uma merda fétida... Jeph Loeb está lá né?), nas HQs citadas e na telona. Zumbis não são super poderosos, mas são excelentes maquinas de matar e mias dificeis ainda de matar (ok, foi infame). Então, acho que os putrefatos podem entrar para a escala "super".

Quando as HQs são publicadas com teor "adulto" ou "realista", o exercito está lá. Na primeira edição ou no máximo na segunda. Se não aparecer até a terceira, tem alguma coisa errada nessa HQ ... Ora bolas, até nas HQs fantasiosas o exercito (ou uma força organizada de maneira militar) manda em quase tudo. Alguém quer exemplo maior que a Tropa dos Lanternas Verdes?

Acho que a maneira como muitas HQs hoje em dia são escritas e tentam se aproximar do mundo "real" são a exclamação máxima de mudança de idéias e como ver uma HQ nos dias de hoje. Acho que toda HQ tem seu publico, mas algumas tem seu publico bem "mutante". Digo isso porque DUVIDO que o cara que começou a ler X-Men, Vingadores, Liga da Justiça e qualquer outra com cuecas por cima das calças continue tão "inocente" como era no passado. Envelhecemos e passamos a ver as coisas com outros olhos e, muita da inocencia que existia se perde e isso fica só para os saudosista (eu). Tá certo que as vezes tramas elaboradas DEMAIS tornam-se belas bostas (Invasão Secreta), mesmo com um certo "cunho militar", afinal, uma invasão espacial organizada por uma das maiores potencias armamentistas da galaxia deve ser vista como uma operação militar. Uma bosta, mas ainda uma operação militar.



Talvez neste ponto alguem esteja se perguntando "o que diabos ele está querendo dizer no texto de hoje?". Respondo: que as HQs e seus personagens de hoje em dia estão cada vez mais tentando ser verossimeis, reais ou plausiveis e, em quase todos os casos, os fardados estão lá de alguma forma.

Sargento Rock era fantasioso. Supremos era fantasioso mas com os pés cravados na realidade e na atualidade. Acho que esse é o ponto que estou tentando explanar aqui.

Os militares são muitas vezes odiados, mas em muitos casos, importantes e valorosos nas nossas queridas HQs. Ou pelo menos, necessarios como os antagonistas que as vezes são vilões, as vezes são heróis, mas com certeza, são fundamentais em qualquer história que se diga "real".

Alcofa (que acha que Poder Supremo merecia um encadernado aqui, ao lado de Supremos Volume 2 ... escutando Painmuseum, American Metalhead)

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Tuesday, January 20, 2009

Luz e Trevas

Que Batman e Superman sempre foram dois lados da mesma moeda, isso nunca foi segredo. De uns tempos para cá ambos vem ganhando mais e mais notoriedade entre os fãs e na midia como um todo, mas s alguém vem fazendo algo realmente legal com ambos, é um dos caras que mais AMO falar mal: Grant Morrison.

Não preciso repetir minha opinião sobre ele aqui. Deus é o caralho. Mas que o careca cheiradão fez bons trabalhos com ambos recentemente, isso é fato. Allstar Superman é de longe a melhor coisa do Azulão em muitos anos, pois resgata elementos MUITO velhos do personagem e instala um pouco da mitologia que Morrison está tentando criar desde sua passagem com o personagem na Liga da Justiça, depois em Dc Um Milhão (isso é realmente bom). Quando Morrison escreve HQs de supers com o objetivo de entreter, ele acaba saindo-se bem. Problema é que ele SEMPRE quer escrever algo "revolucionário". Sábias palavras do meu amigo de longa data Luwig, que está mais sumido que pinto de japonês em dias frios ...



O trabalho de Morrison com o Batman é bem recente e, diferente daquela atrocidade que Miller anda fazendo com o chifrudo, ele até que estava bem. Até começar a saga R.I.P. Respeito os que gostam da saga, mas como eu mesmo já disse várias e várias vezes, não sou lá muito fã de ler uma HQ e enxergar um trilhão de referencias nela. Sou daqueles que gostam de terminar de ler e falar "legal", ao invés de falar "meu deus, que porra é essa? Preciso ir para o Google AGORA!".

Confesso que seu arco "Batman e Filho" e as edições subsequentes até o numero 666 são MUITO legais. E sabe por que? Porque não são revolucionárias! São HQs legais, bem, escritas, bem desenhadas (adoro os Kubert, todos eles) e com começo meio e fim. E a edição 666 é daquelas que lembra os bons tempos de "tunel do tempo", onde vimos várias coisas interessantes com o personagem. Mas o que mais gostei é que o Batman dele é extremamente plausivel, e não aquele Batman que rebate balas com um peido de vez em quando ...



No Superman, umas das coisas que mais gosto é dele ser "super" mesmo! E isso Grant Morrison fez bem feito em suas doze edições de Allstar. Os vários poderes que aparecem no decorrer da série (inclusive a super inteligencia dele), a fortaleza da solidão maximizada a ultima potencia (o lance da chave é muito bacana), Solaris (que em DC um Milhão mostrou-se um dos mais féladaputa do Universo DC, já aqui ele ainda tava meio verde, mas maledito do mesmo jeito) e a dinastia Superman (que teve seu conceito bem explorado também na saga citada), fazem com que isso torne-se um clássico imediato. E PELAMORDEDEUS não mexam mais nisso! lancem um hardcover da série (eu compro!!) lotado de extras do Quitely e finito!



Enfim, continuo achando Morrison super estimado, mas nestes dois casos especificos, ele acretou em cheio!

Alcofa (que já leu Superman Allstar duas vezes, não pra achar zilhões de referencias, mas simplesmente porque é divertido e, que vai passar em um sebo pra comprar essas edições do Batman até a edição 666 americana e mandar encadernar... escutando Battery, Metallica, na versão do Machine Head)

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Wednesday, January 14, 2009

Livros, Livros e mais Livros!

Como eu ando meio de saco cheio do mercado das HQs e sem paciencia alguma para ler as crises, invasões, carnavais e qualquer que seja a "saga" da vez, tenho investido cada vez mais meu rico dinheiro em livros. Você demora mais para ler e, na maioria dos casos, tem uma recompensa maior. Mas isso não é regra.

Como fui passar uns dias lá na ilha de Lost (a cidade da minha mama fica lá, porque aquele lugar é deserto e as pessoas que tem lá parecem personagens dos outros), decidi levar um porrilhão de livros e, li praticamente todos.

As pelejas de Ojuara: quando vi o filme "O Homem que desafio o Diabo: As Pelejas de Ojuara", tive uma certeza: preciso ler este livro. Lá vou eu ao Sebo do Messias e compro o mesmo por módicos 10 paus. Este livro eu devorei. De verdade. Muito, mas MUITO engraçado! E como estava com minha mama por perto, volta e meia eu via uns termos lá do "pernambuques" que jamais tinha visto na vida e, minha consultora elucidava minhas duvidas. Mas teve frases em que até ela ficou horrorizada, dada a baixaria da coisa toda. Comprando o livro com o filme, nota-se que o filme é bom, mas é nada comparado ao livro. As tramas secundárias e personagens que aparecem no decorrer da história são engraçados demais e, todos foram sumariamente cortados do filme, que concentrou-se só em Ojuara. Não tira o mérito do filme, mas é injusto comparar ambos. O livro (e o filme nas devidas proporções) tem aquela cara de Roadie Movie/Western que agrada a tantos fãs da série Preacher, pelas bizarrices apresentadas na mesma. Aqui não é diferente. Leia o livro.



Artemis Fowl: confesso que sou avesso a "modinhas". Nunca li Harry Potter e pretendo jamais ler. Primeiro porque sempre achei que é uma cópia DESCARADA de Livros da Magia. Até o visual de ambos é igual! Com a diferença de que Tim Hunter é um personagem muito coeso, enquanto o "bruxinho querido da galerinha radical" é um bosta. Simples assim. Mas quando ouvi falar sobre a série do tal Artemis Fowl fiquei interessado: o povo das fadas, tecnologia e um personagem principal que é um suposto vilão, mas com 12 anos de idade. Comprei 5 livros do personagem, mas só levei 3. Minha opinião sincera sobre a série: o universo da mesma no que se refere ao povo das fadas é MUITO bacana! As cidades subterraneas, as culturas, os maquinarios, as forças da lei (a LEP é impagavel e seu comandante mais ainda), enfim, tudo o que está embaixo da terra, vinga. Ponto para o escritor. Agora no que se refere ao mundo de cima... As tramas dos livros são um misto de policial, aventura e ficção. Boa mistura. Mas o pecado da série é JUSTAMENTE seu protagonista! Artemis Fowl é COMPLETAMENTE apagado pelos coadjuvantes de suas histórias! Até seu mordomo é mais interessante do que ele! Mas os melhores sem duvida alguma são Palha Escavator, Potrus e Butler. Boa leitura porque ela flui e tem aquela cara de descompromissada, com o propósito de entreter mesmo. Mas como série e leitura "séria", ela não se sustenta. Mas eu recomendo mesmo assim.



O Passageiro - Segredos de Adulto: fiz a promessa de que daria mais chances para autores nacionais. Sempre fui preconceituoso com isso. No que se refere a cinema e televisão, isso sempre foi lei. Mas acho que to ficando velho e, amolecendo. dae peguei esse sem nem ao menos conhecer o livro. Tava barato, fui com a cara dele e, pensei comigo mesmo: vamos ler algo sobre o mundo "real" pra variar um pouco. A trama é clássica: jovem que tem problemas em casa e é burgues vive infeliz e indeciso com a vida que leva. Passa por um trauma (a morte do pai) e acaba descobrindo um monte de verdades/mentiras sobre o mesmo, além de conhecer uma suposta amante dele. O que amis me agradou no livro foi sem duvida alguma, sua ambientação, o Rio de Janeiro. Sou apaixonado por lá e acho que ainda vou morar um dia naquelas terras. Mas enfim: como livro, ele te mantém interessado. Não é nenhuma obra prima, mas a história flui numa boa e é interessante. Tá certo que você fica com aquela impressão de "já vi isso" em vários momentos, mas não é nada que atrapalhe ou estrague a obra. Não recomendo, mas pra queme stiver curioso, fica a dica.



O Pequeno Princípe: ok. Eu assumo. Eu li pela primeira vez o famoso livro (era da minha sobrinah e ela foi junto) e gostei da istória. Mas não chorei nem nada do genero. E bonito e só. Ponto.



O Cheiro do Ralo: ahhhh, fazia MUITO tempo que eu queria ler este aqui! Quando vi o filme, fiquei boquiaberto! Caralho, que narrativa maluca! Que personagem filho da puta! O cara é tão maledito que você acaba gostando dele. mas eu sempre tenho a necessidade de ler o livro e, como Mutarelli é relativamente famoso no meio nerd, decidi dar uma chance. Cara, o livro é impressionante. Parece uma mistura de HQ, com roteiro de cinema com viagem a base de muito acido ... Enfim, este livro é OBRIGATÓRIO para se ter em casa. Só é meio dificil de achar. Em livrarias eu não consegui (fisicamente) e na net só consegui na Saraiva, mas baratinho. Leiam e leiam também os outros do cara se gostarem deste. To terminando "Natimorto" e na fila tem "Jesus Kid". Futuramente falo sobre ambos.



Bom, eu sempre começo o ano assim. Escrevo muito, sobre um mundaréu de cosias e, lá pelo meio, sumo um pouco do blog. Então, para quem acompanha este barco furado, fiquem por ae que vou tentar manter atualizado!

Grande abraço a todos!

Alcofa (que sabe que TINHA que colocar "a bunda" no paragrafo sobre "O Cheiro do Ralo" ...que acha que Artemis Fowl daria um bom filme... escutando Bringer of Blood, Six Feet Under)

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Tuesday, January 13, 2009

Walking

Penso em escrever um trilhão de coisas quando me dedico a isso. E geralmente não sai bosta nenhuma.

Odeio andar pelas ruas de Sampa nos horários de pico. É gente se esbarrando, gente se empurrando, gente se xingando e mais um monte de "gente se".

Dia desses me peguei pensando seriamente: Chá Mate Gelado vicia?

Confesso: sou um quase perseguidor de bundas alheias. Muita gente não admite, eu já não tenho problemas com isso. Se vejo uma bunda gostosa na rua, dou uma olhada. Sem mexer. Só olhar mesmo.

Fazer longos trajetos no transporte público tem lá suas vantagens. Você tem tempo de sobra pra ler. Isso é fato.



Juro que todo santo dia eu tento ver TV. Não consigo. É por isso que eu só vejo seriados (os que eu faço download, pois não pago uma assinatura com 300 canais pra ver só 4) e filmes.

Os filme hoje em dia estão em sua grande e esmagadora maioria uma bosta. Sério mesmo. Não vou tentar dar uma de cinéfilo nem nada do genero, mas a grande maioria dos filmes de hoje só se seguram em cenas explosivas, mulheres gostosas (nada contra, aliás, em muitos casos é só isso que vale o ingresso), carros, mortes, mais mulheres gostosas (nunca é demais) e efeitos especiais de tirar o folego.

Ae eu entro em contradição.

Acho que o maior mérito de ler é que você constrói o visual e os efeitos especiais do jeito que você quer que eles sejam. mas sou obrigado a admitir que ver "O Comediante" em carne e osso é deveras prazeroso.

E prazer mesmo é uma foda casual, sabe? Desde que fiquei solteiro (novamente) tenho saído com um mundaréu de gente. Com a grande maioria até chego nos finalmentes, ams muitas é só bate papo mesmo. E sou obrigado a admitir (de novo?) que as que eu só converso geralmente são os melhores encontros, pois volta e meia surge uma amizade legal. Mas é claro que eu nunca dispenso as fogosas. Mas dispenso as "usadas".



Por que cargas d'água muitas mulheres fazem isso? Dizem que foram "usadas"? Cara, eu realmente não entendo ... eu não coloquei uma faca o seu pescoço, não paguei pelo "serviço". Fomos ambos de comum acordo! Vai entender ... Como dizia meu sábio pai: "mulheres não foram feitas para serem entedidas. jamais tente entender uma mulher. Ou você endoida ou vira gay".

Dia desses um brother meu me chamou de homofóbico. Mandei logo tomar no cu. Acho que cada um faz o que bem entende da vida, mas dae hoje em dia você falar publicamente que não gosta de homosexualismo é preconeceito. Porra, eu não gosto e ponto final. Não sou obrigado a gostar. Não falo mal, não trato mal, não ofendo. Eu só não gosto mesmo. É errado isso?

Agora errado mesmo é a putaria que tornou-se o mercado nacional de HQs ... comprem encadernados AMERICANOS! Muitas vezes compensa. E nem precisa importar não! Tem um monte de sebos que vendem Brasil afora ...

Putz. Brasil. Vivo dizendo que não tenho orgulho nenhum de ser brasileiro. Mas é só minha opinião e nem vou expressar aqui porque além de ser chamado de homofóbico vou ser chamado de traidor da patria...

Mas se existe algo que eu tenho orgulho MESMO de ser Brasileiro é por causa das nossas lindas terras. E só.

Mas que o calor ta de matar, isso tá.



Dia desses pensei em matar um boi pra comer, de tanat fome que tava. Foi nas minhas férias, lá na cidade da minha mama. Fui dar umas voltas de "barra forte" e acabei indo parar numa roça, cheia de bois. Fiquei vários minutos olhando os danados e acho que um deles percebeu minha intenções ... Lá vou eu pedalando com medo do boi vir pra cima!

Com esse calor dos infernos é uma BOSTA pedalar na estrada... Mas é pior ainda fazer treino dentro de casa, em cima de um rolo...

Minha mama quando era nova ADORAVA fazer pizza pra gente quando éramos pirralhos. lembro até hoje que enquanto ela fazia a tal da pizza com o rolo na mão, volta e meia ela me ameaçava com o mesmo, porque eu estava quebrando tudo pela casa.

Minha casa é tipo um templo. É lá onde eu realmente fico em paz. Lá tem tudo que eu gosto. Meus livros, cds, DVds, HQs, minhas bikes, meus tênis de corrida, minha geladeira (que vive vazia, só com coisas uteis, tipo suco e afins), minha gata (que é quem manda na casa, aquele serzinho pequeno que só me dá trabalho mas que me faz feliz pra caramba com suas maluquices) e minhas tralhas gerais ...Mas o que mais gosto mesmo é a visão do décimo sétimo andar (ainda tem que usar os acentos?), e ver as pessoas bem pequenas lá nas ruas.

Odeio andar pelas ruas de Sampa nos horários de pico. É gente se esbarrando, gente se empurrando, gente se xingando e mais um monte de "gente se"...

Alcofa (que volta e meia fica perdido dentro da própria cabeça ... escutando a mausica mais do que apropriada para este texto: Planet Caravan, Black Sabbath)
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