Tuesday, January 20, 2009

Luz e Trevas

Que Batman e Superman sempre foram dois lados da mesma moeda, isso nunca foi segredo. De uns tempos para cá ambos vem ganhando mais e mais notoriedade entre os fãs e na midia como um todo, mas s alguém vem fazendo algo realmente legal com ambos, é um dos caras que mais AMO falar mal: Grant Morrison.

Não preciso repetir minha opinião sobre ele aqui. Deus é o caralho. Mas que o careca cheiradão fez bons trabalhos com ambos recentemente, isso é fato. Allstar Superman é de longe a melhor coisa do Azulão em muitos anos, pois resgata elementos MUITO velhos do personagem e instala um pouco da mitologia que Morrison está tentando criar desde sua passagem com o personagem na Liga da Justiça, depois em Dc Um Milhão (isso é realmente bom). Quando Morrison escreve HQs de supers com o objetivo de entreter, ele acaba saindo-se bem. Problema é que ele SEMPRE quer escrever algo "revolucionário". Sábias palavras do meu amigo de longa data Luwig, que está mais sumido que pinto de japonês em dias frios ...



O trabalho de Morrison com o Batman é bem recente e, diferente daquela atrocidade que Miller anda fazendo com o chifrudo, ele até que estava bem. Até começar a saga R.I.P. Respeito os que gostam da saga, mas como eu mesmo já disse várias e várias vezes, não sou lá muito fã de ler uma HQ e enxergar um trilhão de referencias nela. Sou daqueles que gostam de terminar de ler e falar "legal", ao invés de falar "meu deus, que porra é essa? Preciso ir para o Google AGORA!".

Confesso que seu arco "Batman e Filho" e as edições subsequentes até o numero 666 são MUITO legais. E sabe por que? Porque não são revolucionárias! São HQs legais, bem, escritas, bem desenhadas (adoro os Kubert, todos eles) e com começo meio e fim. E a edição 666 é daquelas que lembra os bons tempos de "tunel do tempo", onde vimos várias coisas interessantes com o personagem. Mas o que mais gostei é que o Batman dele é extremamente plausivel, e não aquele Batman que rebate balas com um peido de vez em quando ...



No Superman, umas das coisas que mais gosto é dele ser "super" mesmo! E isso Grant Morrison fez bem feito em suas doze edições de Allstar. Os vários poderes que aparecem no decorrer da série (inclusive a super inteligencia dele), a fortaleza da solidão maximizada a ultima potencia (o lance da chave é muito bacana), Solaris (que em DC um Milhão mostrou-se um dos mais féladaputa do Universo DC, já aqui ele ainda tava meio verde, mas maledito do mesmo jeito) e a dinastia Superman (que teve seu conceito bem explorado também na saga citada), fazem com que isso torne-se um clássico imediato. E PELAMORDEDEUS não mexam mais nisso! lancem um hardcover da série (eu compro!!) lotado de extras do Quitely e finito!



Enfim, continuo achando Morrison super estimado, mas nestes dois casos especificos, ele acretou em cheio!

Alcofa (que já leu Superman Allstar duas vezes, não pra achar zilhões de referencias, mas simplesmente porque é divertido e, que vai passar em um sebo pra comprar essas edições do Batman até a edição 666 americana e mandar encadernar... escutando Battery, Metallica, na versão do Machine Head)

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