Nova Geração, e daí?
Eu sou um grande fã de musica. Até há alguns anos atrás, eu só escutava metal (para ser mais específico, só Thrash Metal, que é o melhor gênero que existe, na opinião deste incompetente escriba). De uns tempos para cá eu tenho escutado varias outras coisas, indo desde o bom velho Rock and Roll mais tradicional e com toques sulistas (Lynyrd Skynyrd, Ted Nugent, Thin Lizzy, Deep Purple, Dio e tantos outros clássicos), passando por coisas bem diferentes (Soul, Blues, e até algumas coisas industriais, como o maravilhoso White Zombie e Rob Zombie, e até mesmo o podraço Marilyn Mason, que faz um som bacana e inovador, mas que tem uma proposta visual e ideológica ridícula), mas ficando sempre com aquele sorriso de satisfaçao ao escutar os poderosos riffs que dominam em bandas de Death, Thrash e Death/Thrash.
Mas de uns anos para cá temos varias bandas novas surgindo, que trazem coisas realmente novas e diferentes. Mas será que isso é realmente bom? Elas são extremamente dificieis de rotular, em possuem nomes para seus gêneros musicais bem “convincentes”: Metalcore, Gottembürg Sound, Thrashcore, Modern Metal e tantas outras nomenclaturas.
Quando eu digo “novas”, eu me refiro aqueles que surgiram no início dos anos 90, ou meados da mesma década, até o inicio do ano 2000. vou citar alguns exemplos: Chimaira, In Flames, As I lay Dying, Trivium, Strapping Young Lad, Mastodon, Machine Head e Superjoint Ritual.
Na ordem em que foram citadas: o Chimaira começo meio estranho, com um pé no famigerado New Metal executado por bandas como Korn, Limp Biskit e outras coisas do gênero. Seu segundo álbum (The Impossibility of Reason) veio para mudar isso e traz um álbum com muitos momentos Thrash Metal, mas com uma cara de coisa nova: boa produção, algumas coisas sintetizadas aqui e ali. Vem tentando manter a mesma linha desde então, com algum sucesso.
O In Flames, para muitos fãs, é uma verdadeira decepção. Começaram bem interessantes, criando uma sonoridade toda própria, e se perderam no caminho. Seu ultimo álbum (que eu nem recordo o nome, só para você verem a importância que eu dei ao mesmo) soa tão estranho que nem vale a pena. Pior: ao vivo os caras detonam! Mas em estúdio a coisa está se perdendo de vez.
O As I Lay Dying executa o tão falado Metalcore, e tem como principal “concorrente” o Killswitch Engage. A banda soa bem interessante e extremamente pesada, isso é fato. Problema são os vocais, que eu acho que são pesados e urrados de maneira exagerada. Problema é que estes tipos de vocais a cada dia que passa vem tornando-se mais e mais aceitos entre os fãs de metal. Eu até gosto, mas não é algo que eu curto escutar a toda hora. Boa banda, que tem peso na veia. Tem futuro.
O Trivium foi uma grata surpresa que eu conheci somente em 2006. os caras mandam um Thrash Metal com toques de Hardcore, vocais ultra agressivos (ora melodiosos) e, a maior alegria: musicas extremamente bem construídas e com cara de coisa velha. Palhetadas abafadas, riffs cavalgados, cozinha perfeita, enfim, o Trivium nasceu para vencer. Só possuem dois álbuns (Ember to Inferno e Ascendancy) e já estão com o terceiro no forno, chamado The Crusade. Problema é que ninguém tem isso no Emule... Ô merda! Já se tornou uma das coisas que eu mais tenho escutado recentemente, na galeria dos novatos.
O novo James Hetfield??
O SYL é uma das coisas mais insanas que eu já escutei. Acho que a única coisa que chega perto deles é o Mastodon (que tem uma proposta parecida) e o Slipknot, que faz um som ultra pesado, insano, doente mesmo. O SYL pode ser classificado assim: uma banda doente, que tem elementos de Thrash, Death, Hardcore, Metal Tradicional e mais alguma coisa ae. É bem interessante, vale a pena a audição.
O Mastodon tem um som tão complexo que chega a ser chato em determinados momentos. A bateria dos caras é o grande atrativo. O cara tem umas viradas completamente insanas! O primeiro álbum (Remission) é bom, mas tem que ser escutado com o seguinte pensamento: eu estou aberto a coisas diferentes. O segundo (Leviathan) já mudou a coisa, e deixou a tal “complexidade” de lado, trazendo musicas mais aceitáveis. O Mastodon não é fácil de engolir não. É aquele tipo de banda que tem mudanças no andamento da música tão impresiveis que se tornam legais, além de contrastar de maneira aceitável e inteligente vocais ultra agressivos com limpos. Seu terceiro álbum (Blood Thunder) é o mais “engolível” de todos, mas nem por isso é ruim. O som continua elaborado e diferente de quase tudo que você já escutou. O Mastodon é aquela banda para quem gosta de som rápido, pesado e com um pé no visceral. Vale a pena para quem procura algo novo. Sou fã de coração desta banda.
O Machine Head tem histórico na cena e nem deveria ser considerado novato. Seu líder Robb Flynn está na cena desde os anos 80, quando era guitarrista do maravilho (e extinto) Vio-lence, uma das melhores bandas de Thrash Metal que já tive o prazer de escutar e, que hoje tem um bom representante tupiniquim, que toca um som na mesma linha, mas com identidade própria. Eu estou me referindo ao Violator. Os caras por enquanto só tem um Split CD (Violent Mosh, facilmente encontrado na net), mas tem futuro garantido!
Voltando o MH: os caras começaram com a corda toda, com o clássico Burn my Eyes, obra prima do gênero. Lançaram o segundo álbum e continuaram bem. Os dois álbuns seguintes foram verdadeiros fiascos para os fãs da banda (The Burning Red e Bulldozer), porque o Machine Head arriscou colocar elementos de New Metal. Para quem é fã do estilo, foi um prato cheio. Para quem não é... eu acredito piamente que o MH enxergou a cagada que estava fazendo e voltou a formula dos dois primeiros álbuns e, lançou o fodástico Through the Ashes of the Empire. Perfeito. De verdade. Agora os caras estão gravando seu novo álbum, com o intuito de trazer ao mundo um novo “Master of Puppets”. Pretensão alta, não acham?
O Superjoint Ritual, ao lado do Down, é uma das bandas de Phil Anselmo, desde que saiu do Pantera. Os caras fazem um som MUITO diferente, e que também não é de fácil aceitação. Pode-se dizer que é uma mistura insana de Hardcore (principalmente) com Thrash e algumas coisas de Grind e Death. É legal. Eu curto pra caramba. Nem tanto pelos vocais do Phil (que já tiveram dias melhores), mas pela sonoridade da banda mesmo. Mas ainda assim eu prefiro o Down, que é muito foda. O Down tem um pouco de tudo: Metal tradicional, acústico, Stoner, Doom, e mais algumas coisas. As duas bandas valem a pena você perder algumas horas da sua vida.
Claro que temos outras bandas tão boas quanto estas novas, mas elas seguem linhas mais tradcionais. Eu só quis falar sobre as diferentes. Mas se você que está lendo este texto quer escutar algo de qualidade e novo, escute Iced Earth, Damageplan, Perzonal War (o Metallica da Alemanha), Nevermore, Primal Fear, Beyond Fear e algumas mais ae.
Bem , é isso ae. Falei pra caramba e não cheguei em conclusão nenhuma, pra variar! Acho que as bandas novas deveriam ter um pouquinho mais de tradição em um país como o Brasil, que se diz “tradicional ao extremo”. Isso é verdade, não vou negar. Mas eu acho que as bandas que eu citei deveriam mesmo ter um publico maior no Brasil. Ou não, talvez seja melhor, ae não vira “modinha”.
Alcofa (que acabou de escutar o novo álbum do Mastodon, gostou bagarai, e agora está escutando algum do Perzonal War... eta banda boa da porra, tudo o que o Metallica deveria ter continuado a fazr!)
Mas de uns anos para cá temos varias bandas novas surgindo, que trazem coisas realmente novas e diferentes. Mas será que isso é realmente bom? Elas são extremamente dificieis de rotular, em possuem nomes para seus gêneros musicais bem “convincentes”: Metalcore, Gottembürg Sound, Thrashcore, Modern Metal e tantas outras nomenclaturas.
Quando eu digo “novas”, eu me refiro aqueles que surgiram no início dos anos 90, ou meados da mesma década, até o inicio do ano 2000. vou citar alguns exemplos: Chimaira, In Flames, As I lay Dying, Trivium, Strapping Young Lad, Mastodon, Machine Head e Superjoint Ritual.
Na ordem em que foram citadas: o Chimaira começo meio estranho, com um pé no famigerado New Metal executado por bandas como Korn, Limp Biskit e outras coisas do gênero. Seu segundo álbum (The Impossibility of Reason) veio para mudar isso e traz um álbum com muitos momentos Thrash Metal, mas com uma cara de coisa nova: boa produção, algumas coisas sintetizadas aqui e ali. Vem tentando manter a mesma linha desde então, com algum sucesso.
O In Flames, para muitos fãs, é uma verdadeira decepção. Começaram bem interessantes, criando uma sonoridade toda própria, e se perderam no caminho. Seu ultimo álbum (que eu nem recordo o nome, só para você verem a importância que eu dei ao mesmo) soa tão estranho que nem vale a pena. Pior: ao vivo os caras detonam! Mas em estúdio a coisa está se perdendo de vez.
O As I Lay Dying executa o tão falado Metalcore, e tem como principal “concorrente” o Killswitch Engage. A banda soa bem interessante e extremamente pesada, isso é fato. Problema são os vocais, que eu acho que são pesados e urrados de maneira exagerada. Problema é que estes tipos de vocais a cada dia que passa vem tornando-se mais e mais aceitos entre os fãs de metal. Eu até gosto, mas não é algo que eu curto escutar a toda hora. Boa banda, que tem peso na veia. Tem futuro.
O Trivium foi uma grata surpresa que eu conheci somente em 2006. os caras mandam um Thrash Metal com toques de Hardcore, vocais ultra agressivos (ora melodiosos) e, a maior alegria: musicas extremamente bem construídas e com cara de coisa velha. Palhetadas abafadas, riffs cavalgados, cozinha perfeita, enfim, o Trivium nasceu para vencer. Só possuem dois álbuns (Ember to Inferno e Ascendancy) e já estão com o terceiro no forno, chamado The Crusade. Problema é que ninguém tem isso no Emule... Ô merda! Já se tornou uma das coisas que eu mais tenho escutado recentemente, na galeria dos novatos.
O SYL é uma das coisas mais insanas que eu já escutei. Acho que a única coisa que chega perto deles é o Mastodon (que tem uma proposta parecida) e o Slipknot, que faz um som ultra pesado, insano, doente mesmo. O SYL pode ser classificado assim: uma banda doente, que tem elementos de Thrash, Death, Hardcore, Metal Tradicional e mais alguma coisa ae. É bem interessante, vale a pena a audição.
O Mastodon tem um som tão complexo que chega a ser chato em determinados momentos. A bateria dos caras é o grande atrativo. O cara tem umas viradas completamente insanas! O primeiro álbum (Remission) é bom, mas tem que ser escutado com o seguinte pensamento: eu estou aberto a coisas diferentes. O segundo (Leviathan) já mudou a coisa, e deixou a tal “complexidade” de lado, trazendo musicas mais aceitáveis. O Mastodon não é fácil de engolir não. É aquele tipo de banda que tem mudanças no andamento da música tão impresiveis que se tornam legais, além de contrastar de maneira aceitável e inteligente vocais ultra agressivos com limpos. Seu terceiro álbum (Blood Thunder) é o mais “engolível” de todos, mas nem por isso é ruim. O som continua elaborado e diferente de quase tudo que você já escutou. O Mastodon é aquela banda para quem gosta de som rápido, pesado e com um pé no visceral. Vale a pena para quem procura algo novo. Sou fã de coração desta banda.
O Machine Head tem histórico na cena e nem deveria ser considerado novato. Seu líder Robb Flynn está na cena desde os anos 80, quando era guitarrista do maravilho (e extinto) Vio-lence, uma das melhores bandas de Thrash Metal que já tive o prazer de escutar e, que hoje tem um bom representante tupiniquim, que toca um som na mesma linha, mas com identidade própria. Eu estou me referindo ao Violator. Os caras por enquanto só tem um Split CD (Violent Mosh, facilmente encontrado na net), mas tem futuro garantido!
Voltando o MH: os caras começaram com a corda toda, com o clássico Burn my Eyes, obra prima do gênero. Lançaram o segundo álbum e continuaram bem. Os dois álbuns seguintes foram verdadeiros fiascos para os fãs da banda (The Burning Red e Bulldozer), porque o Machine Head arriscou colocar elementos de New Metal. Para quem é fã do estilo, foi um prato cheio. Para quem não é... eu acredito piamente que o MH enxergou a cagada que estava fazendo e voltou a formula dos dois primeiros álbuns e, lançou o fodástico Through the Ashes of the Empire. Perfeito. De verdade. Agora os caras estão gravando seu novo álbum, com o intuito de trazer ao mundo um novo “Master of Puppets”. Pretensão alta, não acham?
O Superjoint Ritual, ao lado do Down, é uma das bandas de Phil Anselmo, desde que saiu do Pantera. Os caras fazem um som MUITO diferente, e que também não é de fácil aceitação. Pode-se dizer que é uma mistura insana de Hardcore (principalmente) com Thrash e algumas coisas de Grind e Death. É legal. Eu curto pra caramba. Nem tanto pelos vocais do Phil (que já tiveram dias melhores), mas pela sonoridade da banda mesmo. Mas ainda assim eu prefiro o Down, que é muito foda. O Down tem um pouco de tudo: Metal tradicional, acústico, Stoner, Doom, e mais algumas coisas. As duas bandas valem a pena você perder algumas horas da sua vida.
Claro que temos outras bandas tão boas quanto estas novas, mas elas seguem linhas mais tradcionais. Eu só quis falar sobre as diferentes. Mas se você que está lendo este texto quer escutar algo de qualidade e novo, escute Iced Earth, Damageplan, Perzonal War (o Metallica da Alemanha), Nevermore, Primal Fear, Beyond Fear e algumas mais ae.
Bem , é isso ae. Falei pra caramba e não cheguei em conclusão nenhuma, pra variar! Acho que as bandas novas deveriam ter um pouquinho mais de tradição em um país como o Brasil, que se diz “tradicional ao extremo”. Isso é verdade, não vou negar. Mas eu acho que as bandas que eu citei deveriam mesmo ter um publico maior no Brasil. Ou não, talvez seja melhor, ae não vira “modinha”.
Alcofa (que acabou de escutar o novo álbum do Mastodon, gostou bagarai, e agora está escutando algum do Perzonal War... eta banda boa da porra, tudo o que o Metallica deveria ter continuado a fazr!)
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