Saindo da adolescência
Ele surgiu na famigerada década de 90 e, foi um dos que se salvou do “Image Style”. Com um traço único e cativante, aliado a personagens para lá de pitorescos, um charme na linha das melhores histórias de Edgar Allan Poe e os mitos de Ctullu, ele garantiu seu lugar no coração dos sempre exigentes fanboys.
É claro que to falando do Hellboy.
Mike Mignola conseguiu criar um universo único, que é uma mistura dos itens citados acima com o começo perfeito da série Arquivo X, que nasceu perfeita, continuou assim durante um tempo e, depois, as doletas subiram demais para a cabeça do povo lá, e não terminaram a mesma quando deveriam.
Lost ta indo no mesmo caminho.
Tudo relacionado ao Hellboy é legal bagarai, mas o melhor de tudo é sem duvida nenhuma, o respeito do criador pelo personagem e, conseqüentemente, seus fãs. Mike viu que a super exposição do “mão direita da perdição” seria um erro, e ele fez algo que muita gente já deveria ter feito com vários personagens: ele só faz quando dá na telha. Mas a melhor parte é que o “staff” de Hellboy é tão bom quanto o protagonista, e personagens como Abe e Roger garantem a simpatia logo de cara, e tem suas histórias solo. O Bureau de Pesquisa e Defesa Paranormal é algo perfeito. Tudo lá é uma engrenagem perfeita. Tudo muito bem pensado e coeso. Suas aventuras solo, seus integrantes, as ramificações de vários acontecimentos, enfim, Hellboy é daquele tipo de HQ que você lê, lê mais uma vez, e depois de algum tempo da uma folheada para relembrar de algo legal.
Outro fator interessante é que Mike dá exatamente a mesma atenção a todos os personagens que criou, sejam eles “meros” coadjuvantes quando surgem (Roger, o homúnculo) ou até mesmo o sidekick involuntário (Abe Sapien). E já que citei coadjuvantes, porque não lembrar do Lagosta Johnson, que por uma simples historia curta logo que surgiu, virou um dos preferidos da galera (“você não tem chance contra a tenaz da justiça!”) e, mesmo depois de morto, ainda é querido entre os fãs, afinal, até como “assombração” ele já apareceu.
As portas continuam abrindo pro demonião e, temos o primeiro filme dele, que agradou bastante. Não é um clássico, mas tem aquele ar “legal” das aventuras do personagem, o que já garantiu um belo sorriso perante aos fãs. Em tempos de Sin City e 300, onde a “fidelidade” é o que conta, o filme do Hellbou foi fiel à sua maneira, mudando poucas coisas na origem do personagem, como a morte do professor Trevor, tutor de HB. Nada que estrague a obra, que fique claro.
Mike Mignola continua “expandindo” seu campo de atuação e, vai para a animação. Antes mesmo do longa animado do HB (Sword of Storms), ele se aventurou com o excelente piloto de sua mais nova criação: The Amazing Screw on the Head. Esta animação foi belamente resenhada pelo Doggma há algum tempo e, devido a esta resenha, eu baixei o mesmo e gostei bastante do que vi. A arte do desenho tem a arte de Mignola, fugindo do contexto “cartoon” do longa animado do HB, o que me fez pensar: porque diabos SoS não foi feito da mesma maneira? Para quem ainda não viu as duas animações, aconselho de verdade que o façam, pois ambas soa ótimas.
HB já passou também pelos campos dos games, mas sem muito sucesso. Ele teve dois games, um para PC e outro para PS2. ambos sem muito sucesso, mais pela mecânica de jogo do que pelo enredo do mesmo, que ficou fiel ao clima das aventuras do personagem. Se não estou errado, ele vai ganhar um novo game para o Xbox 360 (eu quero um !!!!!). Esperemos.
Hellboy é publicado no Brasil pela Mythos editora, esta que eu considero como cheia de altos e baixos. Algumas vezes eles acertam no custo beneficio, em outras eles publicam só para quem pode comprar, o que é um erro gritante, pois isso afasta muitos leitores, e um material desta qualidade não deveria ter tal visão de mercado. Problema é que um simples encadernado de 200 paginas muitas vezes custa em media uns 40-50 reias, o que é um absurdo. Eu tenho todos, mas é pelo fato de eu ser um completo maluco neste quesito.
Preciso voltar a usar o DC++. Urgente.
Um novo filme se aproxima, uma nova animação, mais publicações no Brasil (tanto as aventuras solo quanto as do Bureau) e, ao que me parece, HB está saindo da adolescência muito bem, afinal, para um personagem que não tem 15 anos direito, e alcançar o que ele já alcançou, é um mérito e tanto. Digno dos mitos de Ctullu.
Alcofa (que verte lagrimas toda vez que compra um encadernado relacionado ao HB ... de felicidade e tristeza, por mais estranho que pareça. Escutando o maravilhoso “Metal”, mais novo álbum do mega fodônico Annihilator. Jeff Watters é foda!)
É claro que to falando do Hellboy.
Mike Mignola conseguiu criar um universo único, que é uma mistura dos itens citados acima com o começo perfeito da série Arquivo X, que nasceu perfeita, continuou assim durante um tempo e, depois, as doletas subiram demais para a cabeça do povo lá, e não terminaram a mesma quando deveriam.
Lost ta indo no mesmo caminho.
Tudo relacionado ao Hellboy é legal bagarai, mas o melhor de tudo é sem duvida nenhuma, o respeito do criador pelo personagem e, conseqüentemente, seus fãs. Mike viu que a super exposição do “mão direita da perdição” seria um erro, e ele fez algo que muita gente já deveria ter feito com vários personagens: ele só faz quando dá na telha. Mas a melhor parte é que o “staff” de Hellboy é tão bom quanto o protagonista, e personagens como Abe e Roger garantem a simpatia logo de cara, e tem suas histórias solo. O Bureau de Pesquisa e Defesa Paranormal é algo perfeito. Tudo lá é uma engrenagem perfeita. Tudo muito bem pensado e coeso. Suas aventuras solo, seus integrantes, as ramificações de vários acontecimentos, enfim, Hellboy é daquele tipo de HQ que você lê, lê mais uma vez, e depois de algum tempo da uma folheada para relembrar de algo legal.
Outro fator interessante é que Mike dá exatamente a mesma atenção a todos os personagens que criou, sejam eles “meros” coadjuvantes quando surgem (Roger, o homúnculo) ou até mesmo o sidekick involuntário (Abe Sapien). E já que citei coadjuvantes, porque não lembrar do Lagosta Johnson, que por uma simples historia curta logo que surgiu, virou um dos preferidos da galera (“você não tem chance contra a tenaz da justiça!”) e, mesmo depois de morto, ainda é querido entre os fãs, afinal, até como “assombração” ele já apareceu.
As portas continuam abrindo pro demonião e, temos o primeiro filme dele, que agradou bastante. Não é um clássico, mas tem aquele ar “legal” das aventuras do personagem, o que já garantiu um belo sorriso perante aos fãs. Em tempos de Sin City e 300, onde a “fidelidade” é o que conta, o filme do Hellbou foi fiel à sua maneira, mudando poucas coisas na origem do personagem, como a morte do professor Trevor, tutor de HB. Nada que estrague a obra, que fique claro.
Mike Mignola continua “expandindo” seu campo de atuação e, vai para a animação. Antes mesmo do longa animado do HB (Sword of Storms), ele se aventurou com o excelente piloto de sua mais nova criação: The Amazing Screw on the Head. Esta animação foi belamente resenhada pelo Doggma há algum tempo e, devido a esta resenha, eu baixei o mesmo e gostei bastante do que vi. A arte do desenho tem a arte de Mignola, fugindo do contexto “cartoon” do longa animado do HB, o que me fez pensar: porque diabos SoS não foi feito da mesma maneira? Para quem ainda não viu as duas animações, aconselho de verdade que o façam, pois ambas soa ótimas.
HB já passou também pelos campos dos games, mas sem muito sucesso. Ele teve dois games, um para PC e outro para PS2. ambos sem muito sucesso, mais pela mecânica de jogo do que pelo enredo do mesmo, que ficou fiel ao clima das aventuras do personagem. Se não estou errado, ele vai ganhar um novo game para o Xbox 360 (eu quero um !!!!!). Esperemos.
Hellboy é publicado no Brasil pela Mythos editora, esta que eu considero como cheia de altos e baixos. Algumas vezes eles acertam no custo beneficio, em outras eles publicam só para quem pode comprar, o que é um erro gritante, pois isso afasta muitos leitores, e um material desta qualidade não deveria ter tal visão de mercado. Problema é que um simples encadernado de 200 paginas muitas vezes custa em media uns 40-50 reias, o que é um absurdo. Eu tenho todos, mas é pelo fato de eu ser um completo maluco neste quesito.
Preciso voltar a usar o DC++. Urgente.
Um novo filme se aproxima, uma nova animação, mais publicações no Brasil (tanto as aventuras solo quanto as do Bureau) e, ao que me parece, HB está saindo da adolescência muito bem, afinal, para um personagem que não tem 15 anos direito, e alcançar o que ele já alcançou, é um mérito e tanto. Digno dos mitos de Ctullu.
Alcofa (que verte lagrimas toda vez que compra um encadernado relacionado ao HB ... de felicidade e tristeza, por mais estranho que pareça. Escutando o maravilhoso “Metal”, mais novo álbum do mega fodônico Annihilator. Jeff Watters é foda!)