Thursday, October 20, 2011

Sexo Frágil é a mãe!

Que as mulheres estão detonando geral em tudo quanto é mídia, isso não é segredo para ninguém. De uns tempos para cá, houve um grande mudança no papel das mulheres em histórias cm MUITA ação e violência, Ao meu ver, o pontapé inicial foi com o maravilhoso Kill Bill.

A turma de Beatrix Kiddo mostrou que mulheres podem ser maquinas sanguinárias que fazem jorrar muito sangue e que, de acordo com a situação, elas fazem o que muitos homens se recusam a fazer, como a Mulher Maravilha virando a cabeça de Maxwell Lord.

A ultima expressão de violência Gore feminina que pude aproveitar foi a improvável (e excelente) obra de Jane Austen com Seth Grahame Smith, mesmo autor de Abraham Lincon: Caçador de Vampiros (que já li e é pura diversão).




Na versão dele com a obra clássica(?) de Austen, ele mantém muito do texto original (que fui obrigado a ler na época do colégio) e acrescenta um monte de sequencias absurdas e hilárias, onde vemos as mulheres da trama central tornarem-se verdadeiras guerreiras assassinas no melhor estilo da turma de Kill Bill. O humor negro recheado de cenas Gore é impagável e caso você leia isso em local publico, cuidado pra não pagar mico com as pessoas olhando para você...

Orgulho e Preconceito e Zumbis é um excelente exercício de imaginação que te faz perguntar varias vezes por que ninguém pensou nisso antes? O trecho original de Austen em vários momentos fica enfadonha e um pouco cansativo, mas com as alterações (como Elizabeth querendo cortar/estripar/mutilar todos que a ofendem) feitas pelo autor, eles são "menos chatos".



Recomendo para quem ainda não leu. Rolava até pouco tempo atras a hipótese de um filme, com Natalie Portman no papel principal. Uma pena que está parado. Parece que a deliciosa da Emma Stone vai encarnar o papel principal...Oremos! Certeza absoluta que sai um puta filme divertido daqui, sem a profundidade de um Kill Bill, mas com o absurdo de um Bitch Slap na Era Vitoriana.

Alcofa (que está lendo tudo quanto é livro para fugir do terceiro volume da saga de George RR Martin...)

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Thursday, October 13, 2011

Dúvida!

Pergunta simples:

Por quê, em nome de tudo que é sagrado, lançam MAIS UMA VERSÃO DE CAVALEIRO DAS TREVAS????




POR QUÊ????????

Porra panini!!! Sou um dos caras que mais elogia seus acertos (notas 1.000 por relançarem os primeiros de 100 Balas e os prometidos de Fábulas!), mas para que isso? Porra, por que não lançam logo Planetary encadernado como essa série fodona merece, e ficam relançando pela trilhonésima vez ESSA PORRA!!!!!

Adoro DK, mas cansei de ver essa porra republicada!

E foda-se!

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Tuesday, October 11, 2011

Simples e Visceral

Hoje em dia, nas HQS, nós vemos uma tendência roteiros muito bem estruturados, porque o público mudou, a sociedade mudou e a maneira como os quadrinhos são interpretados também.

Revendo coisas antigas, algumas eram cheias de boas idéias e donas de uma simplicidade fantastica. O entretenimento era a palavra chave. Hoje, ou nós temos roteiros muito profundos, que tiveram inicio com o "movimento" Vertigo, ou nós temos as mega (merda) sagas, que me recuso a comentar.

O objetivo básico das HQS, o de entreter, talvez tenhas e perdido há muito tempo. Hoje elas buscam formar opiniões, arrematar seguidores, vender 50 capas alternativas ou ressuscitar o mesmo personagem quantas vezes ($$$) forem necessárias.

Se você quer entretenimento simples e divertido, vá ler Asterix e afins. São clássicos atemporais e agradam até hoje.

Mas láááááááá atrás existiu um personagem, que vestido somente de sandálias/botas e uma sunga de pele de animal de qualidade duvidosa, veio para entreter o público adulto. para ser mais exato, veio para entreter o publico MACHO!



Conan da Ciméria é uma das melhores criações de todos os tempos. Quando Robert E. Howard criou o gigante de bronze, ele criou junto toda uma mitologia e, com o apoio da Marvel Comics nos anos que duraram sua extensa publicação, o personagem arrebatou uma legião de fãs que só crescia e, com a personificação do mesmo nas mãos de Arnold Schwarzenegger, ele se tornou o mito. O cara que todo nerd magrelo (e as vezes alguns marombados) queriam ser. Porra! Conan bebiba, matava, traçava e arrebentava com a mesma facilidade que piscava! Conan matava em suas aventuras clássicas uns 20 demônios aos ano, traçava umas 50 mulheres no mesmo período e derrubava reinos/magos/conquistadores com uma mão nas costas!

Quando teve sua publicação encerrada e ficou durante um bom tempo de molho, todos ficaram, carentes. Com seu retorno nas mãos da Dark Horse pelo fodástico Kurt Busiek, Conan redespertou aquela paixão antiga (inclusive em mim) que os fãs tinham. Nunca fui um fã doente do personagem na época da Marvel. Eu gostava sim, mas não acompanhava religiosamente. Com a fase da Dark Horse, os textos perfeitos adaptando de forma magistral diversos contos e os traços ultra mega fodásticos de Cary Nord (como esse cara desenhou em Conan!!!) arrebataram uma legião de fãs, que ficou novamente carente quando terminaram de ler a edição 50...

A Mythos Editora (sempre ela...) detém os direitos de Conan no Brasil. Lançaram fielmente toda fase do herói e lançaram dois encadernados dessa fase. Gostaria MESMO de ver a saga toda publicada nos livrões, porque a Mythos cobra caro MESMO, mas entrega bom material. Agora prometeram um volume CAVALAR da fase de ouro da Marvel, por salgados 130,00 pilas. Vou comprar. Esse merece. E agora a editora Évora lançou mais um livro de contos do personagem (abandonado pela Conrad, que estava fazendo um trabalho razoável), e deixando milhares de fãs de com a esperança de um dia ver todos os contos por aqui.



É... enquanto uns ficam desesperados pra entender a nova formação da Liga/Vingadores/X-men ou o que quer que seja, eu to mais preocupado em saber quantas cabeças Conan vai decepar até o final dessa edição colossal que vem por aí!!!

Alcofa (escutando o novo álbum do Anthrax, gostando do som, mas constatando em definitivo que os caras são uns boçais, todos eles, menos John Bush, que é o único HOMEM DE VERDADE nessa porra de banda!)

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Monday, October 03, 2011

Sentimentalóide?

Os irmãos Fabio Moon e Gabriel Bá são figuras conhecidas no mercado nacional e principalmente internacional. A arte de Gabriel em Umbrella Academy tornou-se mundialmente conhecida e as contribuições de Moon em artes autorais também.

O ultimo trabalho da dupla finalmente saiu aqui no Brasil, pelo selo Vertigo e com nome original: Daytripper.



Tenho todos os albuns deles publicados por aqui. Critica e Mesa para Dois são bem ineteressantes, mas confesso que NENHUMA obra deles me comoveu até hoje e, com esta ultima, eles finalmente acertaram na mosca!

Ambos são conhecidos por retratar em suas histórias coisas do cotidiano e situações que talvez você já tenha vivido (ou passou por algo semelhante). Em Daytripper somos apresentados a Bras, um homem extramente normal, cheio de desejos normais e dias normais. Ambos gostam de retratar momentos legais em seus enredos e aqui não é diferente, com uma unica grande questão envolvendo a obra do inicio ao fim: qual foi o dia mais importante de sua vida?

Roteiro que mantém você preso do começo ao fim (li numa sentada só no sofá), com arte que desempenha muito bem seu papel. De Gabriel sempre fui fã. Já o Fábio aqui evoluiu e MUITO, mas fica nítido a vontade de ser Will Eisner e, em alguns momentos, parecendo até demais. Não que isso seja um problema, pelo contrário! |seu traço é firme, bonito e extramamente fluente. Nota 10 para ambos!



Não é para baixar. este é para comprar e ler em casa. De longe o melhor quadrinho nacional que li em muitos anos, ao lado de Bando de Dois.

Alcofa (que vai reler isso em alguns dias, porque a obra te dá várias possibilidades de interpretação)

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