Tuesday, July 22, 2008

Direto do Inferno

E finalmente chega até minhas mãos (na verdade, via download) o novo do Torture Squad, Hellbound (2008). O cd que vem com o mesmo nome de uma excelente música do Pantera em seu último (infelizmente) albúm, é no mínimo, matador.



Eu conheci o Torture na época do Unholly Spell (2001) e até então os caras já tinham lançado dois trabalhos antes desse, Shivering (1995) e o Asylum of Shadows (1999). Quando veio o trabalho seguinte, o foda bagarai Pandemonium (2003) eu tive uma certeza absoluta: o lugar que o Sepultura ocupava até a saída de Max Cavalera (sejamos sinceros: o Sepultura está UMA BOSTA desde então) estava sendo aos poucos ocupado pelo pessoal do Torture Squad. Logo na sequencia vêm Death, Chaos and Torture Alive (2004), primeiro registro ao vivo da banda, gravado com uma qualidade acima da média para padrões nacionais.

Mas dae em diante, parece que os caras deram uma "estacionada" nos lançamentos.

O tempo passa, demora bagarai e nada de albúm novo. Depois de Pandemonium, a expectativa acerca da banda era enorme por parte dos fãs e principalmente para quem estava conhecendo a banda há pouco tempo. Os caras são donos de um Death/Thrash de quebrar pescoços! Sério. Já vi a banda ao vivo duas vezes e posso afirmar: eles são MUITO bons ao vivo, não devendo nada a ninguém.

Mas albúm novo que é bom... nada.

Muitas histórias surgiram acerca da demora do lançamento do albúm, mas o que interessa é que ele FINALMENTE saiu!

Hellbound começa com uma introdução até inusitada, com cara de música clássica mesmo. A introdução é bacana, porém grande demais. Não estraga, mas poderia ser um pouquinho mais curta. O que vêm a seguir, a faixa Living for the Kill até Twilight for all mankind é simplesmente DESTRUIDOR!! Mesclando com maestria a forma de cantar já executada nos albúns anteriores, vemos aquela alternância entre gutural e vocais rasgados muito bem executados. A "cozinha" da banda está fortíssima e, destaque absoluto para as linhas de baixo do albúm. Escutei ele na primeira vez no fone de ouvido e fiquei com o "ton ton ton ton" do baixo durante uns 10 minutos depois de terminar. Pesadaço! A guitarra cumpre bem seu papel, mas não é nada de fenomenal, excetuando as partes onde a "rifferama" toma conta geral e você consegue até visualizar os mosh pits mundo afora sendo feitos, principalmente em faixas como Chaos Corporation e In the Cyberwar. Com a penúltima faixa do albúm, The Four Winds, você ganha preciosos momentos para descansar os tímpanos, pois a faixa título encerra o albúm e ela vem com a missão de acabar de vez com suas vias auditivas.

Nota 10 para o albúm.



Sempre digo isso e repito: quando for cd de banda nacional, compre. Eu baixei ele na sexta feira e no sabdão fiz questão de ir até a Galeria do Rock e comprar o meu. Os acars além de serem ótimos músicos, são todos muito gente boa. Conversam, são educados ao extremo e, acima de tudo, respeitam e ouvem seus fãs. Nota 10 para eles como músicos e como pessoas.

No texto acima não mencionei uma linha sequer sobre a bateria do albúm , pois achei desnecessário. O senhor Almicar Cristófaro é ao meu ver um dos melhores bateristas nacionais do gênero.

Alcofa (que está escutando tanto isso aqui ao ponto de ficar assobiando as músicas durante o expediente, para o espanto das pessoas que convivem comigo... hehehe)

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2 Comments:

Blogger doggma said...

hehe... lembro até hoje daquele post em que você tava no maior bode com o metal canarinho. Muito bacana o review. Vou fazer este álbum chegar às minhas mãos também. :)

Sobre o metallipost: sem dúvida alguma, a capa mais bizarra da banda. Cruz credo. Mas ainda tenho fé no Rubin.

Sobre o milk-post: até hoje não digeri a volta do Bucky! Tipo, "quê, o Bucky voltou? Má como Bátima??" E essas edições do Cap na Abril que tu listou são foda mesmo. Tô terminando de completar. A fase do Byrne foi duca!

Falar nisso... tô lendo as HQs relacionadas ao "Atos de Vingança" e, ao contrário do que sempre escrevem por aí, tô curtindo!

Pra mim, o legal do Clark Allstar é que Morrison revitalizou elementos que sempre existiram no universo do Azulão, mas que estavam meio jogados de lado, desacreditados. E também a idéia de que ser "Super" é ser muito mais do que apenas fortão. Você vê que ele se recusa a meter a porrada naquele casal kryptoniano (e no fim vemos que ele estava certíssimo em não fazê-lo... se fosse eu ali, teria arregaçado o cara e ficado com a mulé!). O Clark se mostra um ser altamente evoluído psicológica, mental, ética e existencialmente. Ser super é isso aí. Completo.

Nessa série eu pago pau pro Morrison. Tá foda.

5:12 PM  
Blogger Alcofa said...

falae Dogg!

cara, eu até gosto de bandas nacionais, mas confesso que não dou muita atenção não... só algumas, e o Torture Squad encabeça a lista ao lado do Ancesttral ... conhece?

A capa é MEDONHA! Um amigo meu diz que os caras devem estar querendo fazer alguma relação com a capa do Master, pq tem "cemitério" na idéia da capa, afinal, o cucaxão deve estar lá né? E vamos esperar pelo albúm... cresci escutando Metallica, é a trilha sonora da minha vida e, confesso que tenho vontade de voltar a escutar um albúm novo dos caras várias vezes por dia.

Milk-post foi foda!!! hauahuahuahuaha

Atos de Vingança foi legal, concordo. Problema é que os "melhores" sites ficam propagando por ae absurdos e uma legião de idiotas vai na dos caras ... já tive respeito por eles, hj ao meu evr são meras sombras do que PODERIAM ter sido...

Concordo contigo nos pontos que vc apontou no azulão estrelão. Morrison revitalizou conceitos já existentes e aprimorou a enésima potência coisas queel tinha inserido na sua passagem pela LJA e principalmente na DC Um Milhão.

Abração!

6:13 AM  

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