Poderes para quê?
Quando um cara pode voar, dar um soco que é capaz de demolir uma montanha numa pancada só, enxerga com visão de raios-X, pode ficar sem respirar por horas, ele provavelmente pode com todo mundo, certo?
E quando o fulano tem que se virar contra o crime e ele não têm merda nenhuma de poder para tanto?
As hqs que focam pessoas “normais” costumam ser deveras interessantes, quando bem executadas. Muitas vezes o gênero nem precisa ser exatamente “a luta contra o mal”. E geralmente quando as HQs fogem deste rótulo, eles costumam ser muito boas, como é o caso de Sin City e 100 Balas.
Sin City teve um começo relativamente discreto. A história inicial da cidade do pecado trazia um protagonista no mínimo, inusitado. Marv era o típico cara errado, em todos os sentidos: já foi preso, sofre de problemas psicológicos sérios, é um assassino de sangue frio, beberrão até a alma e melhor; feio como o diabo. Exatamente como um “Bad Guy” deve ser. Esqueçam o lance de queixo quadrado com furinho, topete impecável e capa vermelha. Com Marv, o negócio era feio mesmo. Literalmente.
Sin City emplacou. Teve ótimas histórias (como o Assassino Amarelo) e algumas medianas (A Grande Matança e Inferno). Mas no geral, sempre agradou. Não lembro de ter lido algo da série e dizer “não gostei”. Quando o filme saiu, todos queriam mais Sin City e, Frank Miller, de maneira muito inteligente, disse não. Tudo que é “saturado” enche o saco. Prova cabal disso é a esmagadora maioria das HQs “tradicionais” de super heróis. HQs que são exploradas na dosagem certa quase sempre vingam. E quando a HQ é muito boa e saiu só de vez em nunca, é melhor ainda. Exemplo maior é o sucesso Hellboy, que foi devidamente adaptado para a telona, o que não foi o caso de Sin City, que foi “transcrito” para a telona.
Mas HQs com temática policial e de pura investigação não se restringem a estes títulos citados. Ainda temos muita coisa boa. Na verdade, em alguns aspectos, até melhores.
Quando eu conheci 100 Balas, foi através da indicação do Luwig. Há um tempo atrás nós ficávamos muito tempo no MSN trocando idéias sobre HQs e filmes e, ele sempre me aconselhava alguma HQ diferente. Fato este que eu sempre ignorei. Na verdade, acho que eu sempre faço isso. Vejo coisas nitidamente boas, mas ignoro. Acho que não faço parte da geração que gosta de sentir o “boom” inicial das coisas. Eu prefiro degustar aos poucos.
A trama de 100 Balas é soberba. Os textos, impecáveis. Nem vou falar da arte. Aquilo lá é único. Ninguém desenha como Eduardo Risso. Ninguém mesmo. Muitas vezes até lembra um pouco o Sin City de Frank Miller, mas para ae. Só lembra mesmo, nem ao menos se parece. Os personagens são todos excelentes e únicos. Para quem é fã de filmes “cool”, dá para ver um pouco aqui e acolá de Quentin Tarantino e Guy Ritchie (em sua boa forma). Até mesmo os elementos dos filmes da série “Bourne” são perceptíveis, principalmente quando nós pensamos nos Minutemen. E por falar nisso, se você um dia escutar “Croatoa” e pirar de vez, lembre-se: Alcofa é amigo viu?
Reza a lenda que 100 Balas irá ter exatas 100 edições. Se isso for verdade, já estamos perto do final, pois o titulo lá fora já passou do numero 80. A trama fica mais intrincada a cada momento (não vou falar sobre isso aqui para não estragar a surpresa de ninguém) e, já dá um sentimento de “perfeito” quando você termina de ler uma edição, pois todos os detalhes “soltos” desde a primeira edição, vão se encaixando de maneira única. Quando eu digo que 100 Balas tem influencias de Tarantino, eu me refiro aos diálogos extremamente bem construídos e a violência absurda que vemos de vez em quando. E quando eu digo que tem um quê de Ritchie, é só você ler um arco inteiro de qualquer parte da saga, e na seqüência veja “Snatch” e “Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes”. A referência é nítida, tanto no humor negro onipresente quanto no quesito “analise do submundo”. Mas a diferença é que Guy Ritchie explora o submundo inglês. Brian Azzarello explora os hispânicos de uma maneira geral. Perfeitamente, diga-se de passagem.
100 Balas é perfeito. Mas não é único.
Acho que vou dedicar este post ao Luwig, pois lá vem ele citado novamente. Por ele ser um fã invicto do Batman (blergh) é óbvio que uma hora ou outra ele iria me aconselhar a ler algo relacionado ao homem, já que o mesmo é um banana que só sabe lutar sujo e pode tomar um surra do Rogers MORTO e... Ta bom, já parei.
Enfim, certo dia o cabra veio me aconselhou a ler Gotham Central. E este conselho talvez tenha sido o único que eu segui logo de cara. Foi paixão à primeira lida.
Gotham Central lembra (e muito) a clássica série “Nova York contra o Crime” (que eu comprei recentemente o Box da primeira temporada e to babando nele), mas com a diferença que todos os arcos tem alguém da galeria de vilões do morcego. Às vezes eles ganham muito espaço ou só aparecem discretamente. Mas eles sempre estão lá.
Os personagens são carismáticos e extremamente bem construídos. E as historias são muito ousadas. O arco “Meia Vida”, onde Montoya acaba por revelar que é lésbica, foi excelente. Mas, sejamos sinceros, de uns tempos para cá, muita gente ta jogando do outro lado né?
Gotham Central reúne bons roteiros com uma arte extremamente coesa, que combina com o clima da série. Os desenhos não são feios. Mas também não são obras de arte. Excelente HQ com cara de clássica. Obrigatória.
Nem só de HQs americanas é que vive este gênero. Lá do lado “dazoropa” vem muita coisa boa também publicada (mas nunca devidamente continuada) por aqui, como Nathan Never e Dylan Dog. Nathan Never foi publicado pela globo e recentemente teve uma nova tentativa de publicação, mas sem sucesso, infelizmente. Já Dylan Dog teve umas boas edições publicadas por aqui pela Editora Conrad, que faz boas publicações, respeitando textos e com ótimas impressões. Mas isso não é regra. De vez em quando os caras escorregam, mas a editora tem tantos méritos (vide Sandman) que nem é justo critica-los.
Nathan Never vem com aquele clima futurista na melhor linha Blade Runner e, o mix de bons roteiros com desenhos competentes agrada e muito. Dylan Dog tem uma linha meio parecida com Hellboy, mas a HQs soa puramente Noir, fugindo do clima “Ctullistico” impregnado nas HQs do demonhão. Bons títulos que não vingaram aqui. Uma pena.
Também temos o eterno e, na minha opinião, maior ícone do gênero: The Spirit. A obra do mestre Eisner é relativamente conhecida do publico brasileiro, porém extremamente mal reconhecida pelo mesmo. Com roteiros que beiram a simplicidade (porém não de qualidade inferior), The Spirit é um clássico atemporal justamente por isso, sua simplicidade. Não sou um grande conhecedor desta obra de Eisner (e de sua carreira em geral), mas tenho algumas coisas publicadas pela Globo. Todas de ótima qualidade. Pena que ninguém se interesse em publicar isso por aqui de maneira séria ou, quem sabe, no formato de encadernados, já que este formato está tão “na moda” em terras tupiniquins. Mas os fãs podem ficar contentes porque o filme do personagem já está caminhando a bons passos. Vamos ver no que dá.
Infelizmente, o cinema ainda está pegando o ritmo dos filmes de HQs, mas de uns 5 anos para cá as coisas melhoraram, e muito. Homem Aranha, Batman (Begins, por favor), X-men (somente o segundo), Conan (clááááááásico), Quarteto Fantástico (não é nenhuma obra de arte, mas agrada), O Corvo (perfeito do inicio ao fim), Hellboy e tantos outros são prova de que o cinema está indo no caminho certo. Já casos como Sin City e 300 são provas do que deve ser feito com relação as HQs. E ainda tem Watchmen né?
Então, meu caro leitor, faça como eu: continue adorando a pancadaria explicita de sempre que tanto gostamos, mas de vez em quando abra sua cabeça para algo “normal”, onde as pessoas não atravessam prédios porque foram socadas por alguém capaz de mover montanhas. Geralmente você se surpreende.
Ps: acabou de sair em Sampa a Pixel Preview, revista dedicada a trazer previews (dãã) do que a editora vai lançar. Na primeira edição, temos o numero 26 de 100 Balas, edição esta que meio que dá uma geral em todos os personagens apresentados até o momento. Analisando: excelente papel, excelente idéia e melhor ainda, excelente PREÇO! Além de trazer a historia na integra, ainda traz um pequeno review dos próximos lançamentos e, podem botar uma fé, só vem coisa boa ae.Esta edição tem qualidade soberba tanto na impressão quanto no papel utilizado e, pasmem, custa módicos R$ 2,90! Uma única edição da editora anterior custava em média uns 7 contos... Resumindo: 100 Balas está em ótimas mãos! E o primeiro encadernado (atire primeiro, pergunte depois) logo mais está nas bancas. Nota 10 para a Pixel Media!
Alcofa (que vai comprar religiosamente 100 Balas republicada por uma editora de verdade e que possui noção da realidade, além de vários outros materiais apresentados no preview, como os WildCats de Alan Moore... escutando a antológica trilha sonora do filme O Corvo).
E quando o fulano tem que se virar contra o crime e ele não têm merda nenhuma de poder para tanto?
As hqs que focam pessoas “normais” costumam ser deveras interessantes, quando bem executadas. Muitas vezes o gênero nem precisa ser exatamente “a luta contra o mal”. E geralmente quando as HQs fogem deste rótulo, eles costumam ser muito boas, como é o caso de Sin City e 100 Balas.
Sin City teve um começo relativamente discreto. A história inicial da cidade do pecado trazia um protagonista no mínimo, inusitado. Marv era o típico cara errado, em todos os sentidos: já foi preso, sofre de problemas psicológicos sérios, é um assassino de sangue frio, beberrão até a alma e melhor; feio como o diabo. Exatamente como um “Bad Guy” deve ser. Esqueçam o lance de queixo quadrado com furinho, topete impecável e capa vermelha. Com Marv, o negócio era feio mesmo. Literalmente.
Sin City emplacou. Teve ótimas histórias (como o Assassino Amarelo) e algumas medianas (A Grande Matança e Inferno). Mas no geral, sempre agradou. Não lembro de ter lido algo da série e dizer “não gostei”. Quando o filme saiu, todos queriam mais Sin City e, Frank Miller, de maneira muito inteligente, disse não. Tudo que é “saturado” enche o saco. Prova cabal disso é a esmagadora maioria das HQs “tradicionais” de super heróis. HQs que são exploradas na dosagem certa quase sempre vingam. E quando a HQ é muito boa e saiu só de vez em nunca, é melhor ainda. Exemplo maior é o sucesso Hellboy, que foi devidamente adaptado para a telona, o que não foi o caso de Sin City, que foi “transcrito” para a telona.
Mas HQs com temática policial e de pura investigação não se restringem a estes títulos citados. Ainda temos muita coisa boa. Na verdade, em alguns aspectos, até melhores.
Quando eu conheci 100 Balas, foi através da indicação do Luwig. Há um tempo atrás nós ficávamos muito tempo no MSN trocando idéias sobre HQs e filmes e, ele sempre me aconselhava alguma HQ diferente. Fato este que eu sempre ignorei. Na verdade, acho que eu sempre faço isso. Vejo coisas nitidamente boas, mas ignoro. Acho que não faço parte da geração que gosta de sentir o “boom” inicial das coisas. Eu prefiro degustar aos poucos.
A trama de 100 Balas é soberba. Os textos, impecáveis. Nem vou falar da arte. Aquilo lá é único. Ninguém desenha como Eduardo Risso. Ninguém mesmo. Muitas vezes até lembra um pouco o Sin City de Frank Miller, mas para ae. Só lembra mesmo, nem ao menos se parece. Os personagens são todos excelentes e únicos. Para quem é fã de filmes “cool”, dá para ver um pouco aqui e acolá de Quentin Tarantino e Guy Ritchie (em sua boa forma). Até mesmo os elementos dos filmes da série “Bourne” são perceptíveis, principalmente quando nós pensamos nos Minutemen. E por falar nisso, se você um dia escutar “Croatoa” e pirar de vez, lembre-se: Alcofa é amigo viu?
Reza a lenda que 100 Balas irá ter exatas 100 edições. Se isso for verdade, já estamos perto do final, pois o titulo lá fora já passou do numero 80. A trama fica mais intrincada a cada momento (não vou falar sobre isso aqui para não estragar a surpresa de ninguém) e, já dá um sentimento de “perfeito” quando você termina de ler uma edição, pois todos os detalhes “soltos” desde a primeira edição, vão se encaixando de maneira única. Quando eu digo que 100 Balas tem influencias de Tarantino, eu me refiro aos diálogos extremamente bem construídos e a violência absurda que vemos de vez em quando. E quando eu digo que tem um quê de Ritchie, é só você ler um arco inteiro de qualquer parte da saga, e na seqüência veja “Snatch” e “Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes”. A referência é nítida, tanto no humor negro onipresente quanto no quesito “analise do submundo”. Mas a diferença é que Guy Ritchie explora o submundo inglês. Brian Azzarello explora os hispânicos de uma maneira geral. Perfeitamente, diga-se de passagem.
100 Balas é perfeito. Mas não é único.
Acho que vou dedicar este post ao Luwig, pois lá vem ele citado novamente. Por ele ser um fã invicto do Batman (blergh) é óbvio que uma hora ou outra ele iria me aconselhar a ler algo relacionado ao homem, já que o mesmo é um banana que só sabe lutar sujo e pode tomar um surra do Rogers MORTO e... Ta bom, já parei.
Enfim, certo dia o cabra veio me aconselhou a ler Gotham Central. E este conselho talvez tenha sido o único que eu segui logo de cara. Foi paixão à primeira lida.
Gotham Central lembra (e muito) a clássica série “Nova York contra o Crime” (que eu comprei recentemente o Box da primeira temporada e to babando nele), mas com a diferença que todos os arcos tem alguém da galeria de vilões do morcego. Às vezes eles ganham muito espaço ou só aparecem discretamente. Mas eles sempre estão lá.
Os personagens são carismáticos e extremamente bem construídos. E as historias são muito ousadas. O arco “Meia Vida”, onde Montoya acaba por revelar que é lésbica, foi excelente. Mas, sejamos sinceros, de uns tempos para cá, muita gente ta jogando do outro lado né?
Gotham Central reúne bons roteiros com uma arte extremamente coesa, que combina com o clima da série. Os desenhos não são feios. Mas também não são obras de arte. Excelente HQ com cara de clássica. Obrigatória.
Nem só de HQs americanas é que vive este gênero. Lá do lado “dazoropa” vem muita coisa boa também publicada (mas nunca devidamente continuada) por aqui, como Nathan Never e Dylan Dog. Nathan Never foi publicado pela globo e recentemente teve uma nova tentativa de publicação, mas sem sucesso, infelizmente. Já Dylan Dog teve umas boas edições publicadas por aqui pela Editora Conrad, que faz boas publicações, respeitando textos e com ótimas impressões. Mas isso não é regra. De vez em quando os caras escorregam, mas a editora tem tantos méritos (vide Sandman) que nem é justo critica-los.
Nathan Never vem com aquele clima futurista na melhor linha Blade Runner e, o mix de bons roteiros com desenhos competentes agrada e muito. Dylan Dog tem uma linha meio parecida com Hellboy, mas a HQs soa puramente Noir, fugindo do clima “Ctullistico” impregnado nas HQs do demonhão. Bons títulos que não vingaram aqui. Uma pena.
Também temos o eterno e, na minha opinião, maior ícone do gênero: The Spirit. A obra do mestre Eisner é relativamente conhecida do publico brasileiro, porém extremamente mal reconhecida pelo mesmo. Com roteiros que beiram a simplicidade (porém não de qualidade inferior), The Spirit é um clássico atemporal justamente por isso, sua simplicidade. Não sou um grande conhecedor desta obra de Eisner (e de sua carreira em geral), mas tenho algumas coisas publicadas pela Globo. Todas de ótima qualidade. Pena que ninguém se interesse em publicar isso por aqui de maneira séria ou, quem sabe, no formato de encadernados, já que este formato está tão “na moda” em terras tupiniquins. Mas os fãs podem ficar contentes porque o filme do personagem já está caminhando a bons passos. Vamos ver no que dá.
Infelizmente, o cinema ainda está pegando o ritmo dos filmes de HQs, mas de uns 5 anos para cá as coisas melhoraram, e muito. Homem Aranha, Batman (Begins, por favor), X-men (somente o segundo), Conan (clááááááásico), Quarteto Fantástico (não é nenhuma obra de arte, mas agrada), O Corvo (perfeito do inicio ao fim), Hellboy e tantos outros são prova de que o cinema está indo no caminho certo. Já casos como Sin City e 300 são provas do que deve ser feito com relação as HQs. E ainda tem Watchmen né?
Então, meu caro leitor, faça como eu: continue adorando a pancadaria explicita de sempre que tanto gostamos, mas de vez em quando abra sua cabeça para algo “normal”, onde as pessoas não atravessam prédios porque foram socadas por alguém capaz de mover montanhas. Geralmente você se surpreende.
Ps: acabou de sair em Sampa a Pixel Preview, revista dedicada a trazer previews (dãã) do que a editora vai lançar. Na primeira edição, temos o numero 26 de 100 Balas, edição esta que meio que dá uma geral em todos os personagens apresentados até o momento. Analisando: excelente papel, excelente idéia e melhor ainda, excelente PREÇO! Além de trazer a historia na integra, ainda traz um pequeno review dos próximos lançamentos e, podem botar uma fé, só vem coisa boa ae.Esta edição tem qualidade soberba tanto na impressão quanto no papel utilizado e, pasmem, custa módicos R$ 2,90! Uma única edição da editora anterior custava em média uns 7 contos... Resumindo: 100 Balas está em ótimas mãos! E o primeiro encadernado (atire primeiro, pergunte depois) logo mais está nas bancas. Nota 10 para a Pixel Media!
Alcofa (que vai comprar religiosamente 100 Balas republicada por uma editora de verdade e que possui noção da realidade, além de vários outros materiais apresentados no preview, como os WildCats de Alan Moore... escutando a antológica trilha sonora do filme O Corvo).
4 Comments:
Elas por elas, meu chapa.
Se não fosse por seus pitacos constantes aqui, ainda seria leigo eno que diz respeito a 'Invencível' e 'The Walking Dead' (que diga-se de passagem é um dos melhores títulos que venho acompanhando).
Também sou indignado com o tratamento que 100 Balas recebeu com a editora anterior, mas não soltemos fogos ainda. As propostas da Pixel são boas, no entanto nenhuma delas já foi materializada para dizermos se vale ou não todo esse hype positivo que vem tendo.
De uma coisa eu sei, a 'Pixel Magazine' em tese já não me agrada.
A idéia de lançar edições "soltas" de 'Freqüência Global' (maxissérie em 12) e publicar 'Planetary' mensalmente (em vez de dar continuidade aos volumes da Devir), me faz ter ânsia de vômito.
E Gotham Central é o melhor título mensal do universo de Batman em anos. Aliás, algo bem difícil de se ver está prestes a concretizar aqui no Brasil: uma publicação mensal ser integralmente lançada em encadernados (cinco volumes).
Já leu o 4º vol., 'Assuntos Inacabados'? Tava com uma saudade do Harvey Bullock que eu vou te contar!
Abração, e obrigado* pelas citações.
* Deixando de lado, é claro, o comentário sobre Bruce. Mas até aí, nenhuma novidade.
:P
falae cabra !
por partes:
concordo com vc sobre este oba-oba em torno da Pixel. ta exagerado. eu só to ultra mega contente porque a pixel preview é de qualidade realmente muito boa, mas tem um porém: o próprio pessoal já admitiu não ter lucro algum com o lançamento dela. é só para divulgar mesmo. mas tbm já vi notas dos caras que trabalham lá (na comunidade da mesma no orkut ) que os encadernados (100 balas) vão custar uma média de 10, 15 contos. isso por só sí já agrada muito.
sabe que eu não tinha notado este lance de gotham central ser publicada todinha por aqui ? vc ta certo, é a unica série que eu lembro que saiu toda em encadernados (já que a mesma foi cancelada lá fora) e, esta merece mesmo ter todos seus volumes devidamente adquiridos.
voltando ao lance da Pixel: eu tbm não gostei da idéia de ver muita coisa na pixel magazine. acho que estes titulos não funcionam bem em conjunto. não estou desmerecendo este ou aquele, mas sei lá. a idéia não entra na cachola. e ainda rola o papo de que eles vão afzer encadernados de tais coisas, um semestre após sua publicação na dita revista, com sobras das tiragens anteriores. Eu esqueci agora o nome, mas lembra da primeira editora que publicou A Liga extraordinaria no Brasil ? lembra que eles fizeram algo na mesma linha ?
vamos ver ...
abração!
Cara, tô fuçando no seu blog por ter visto um link no BZ...
Mas tem coisa pra kct aqui pra ler, meu! Vou ter que deixar de ir trabalhar um dia pra pescar tudo isso ae que vc escreveu...
Posso colocar um link pro seu blog lá no meu? Dá uma olhada antes pra ver se tem a ver...
Abraço!
www.allstarvelho.blogspot.com
falae sandro!
cara, sempre "vejo" vc lá no Black Zombie, mas nunca fui atrás pra ver o que tu escreve , falando sinceramente. Sei que nos "blogs amigos" só tem coisa boa linkada lá, portanto, pode ficar de boa em colocar link lá, eu retribuo o favor aqui e, vou dar uma passeada pelo seu tbm, afinal, como dito acima, se tá lá no BZ, boa coisa deve ser ...
abraço!
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