Era uma vez...
Era uma vez uma vasta coleção de HQs. Bem abastecida e cheia de várias coisas legais. O dono dessa coleção era um maníaco por HQS e no dia em que se desfez dela, ele ficou BEM infeliz, mas viu que no final fez bom negócio.
Fim.
Essa é a versão bonitinha.
Agora a real...
Quando eu fui me desfazer da minha coleção, me surgiram as seguintes dúvidas: vender por quanto ou doar para quem?
Vender nunca foi uma hipótese séria. Vender é dolorido demais, porque ninguém JAMAIS vai pagar o que vale.
JAMAIS!
Decidi meio que devolver um favor eterno que sempre recebi: de um dos meus fornecedores de livros e HQs.
Belo dia, chegou eu em plena avenida são joão (centro de Sampa), com aproximadamente 2.000 HQs. O cara me olha e solta a frase:
"-Você comprou tudo isso onde?"
-Não comprei em lugar nenhum. São minhas. Tudo meu.
-Quer trocar tudo isso??
-Não, vim aqui doar pra você. Acredita?
-Vásifudê, não to com tempo pra piadas. To vendendo mal hoje.
-To falando sério, o cu de burro.
-Huuummm, ok. Você roubou de alguém e precisa esconder, certo?
-Não, caralho. To DOANDO, entendeu? Doando!"
Depois de uns 5 minutos rindo sem parar e finalmente acreditando em mim, começamos a conversar e ver cmo ele iria guardar tudo isso...
Essa foi a parte fácil, porque dessas duas mil, a maioria era de formatinhos que, de sagas REALMENTE legais, eu já tinha comprado os encadernados republicados.
Decidi chamar dois amigos de longa data e me desfazer do restante..
O problema era o que fazia parte desse restante...
Só fiquei com coisas fechadas ou muito fodas. Das minhas quase 3.000 HQs, sobraram aproximadamente 100.
Eu precisava falar sobre isso. Acho que é a maneira de me despedir adequadamente delas.
Sempre fui um dos maiores defensores das HQs clássicas e tals, mas as minhas já estavam muito judiadas. Acho que todas tiveram um destino legal (menos as do sebo...)
Hoje em dia só tenho como meta comprar as fodonas (Preacher, Hellboy) e completar aquelas que já estavam atrasadas (como a ultra mega fodônica Casta dos Metabarões, que eu começo a ler hoje e só paro quando terminar).
Aos amigos: NÃO se desfaçam de suas coleções. Eu o fiz por dois motivos: espaço e mulher falando na orelha (kkkk) e a visão de meu filho rasgando um Cavaleiro das Trevas já me assombra, então preferi evitar!
No próximo post: cinema de qualidade nas adaptações??
Alcofa (que confessa que volta e meia sente vontade de entrar na Comix e comprar TUDO pela frente!)
Fim.
Essa é a versão bonitinha.
Agora a real...
Quando eu fui me desfazer da minha coleção, me surgiram as seguintes dúvidas: vender por quanto ou doar para quem?
Vender nunca foi uma hipótese séria. Vender é dolorido demais, porque ninguém JAMAIS vai pagar o que vale.
JAMAIS!
Decidi meio que devolver um favor eterno que sempre recebi: de um dos meus fornecedores de livros e HQs.
Belo dia, chegou eu em plena avenida são joão (centro de Sampa), com aproximadamente 2.000 HQs. O cara me olha e solta a frase:
"-Você comprou tudo isso onde?"
-Não comprei em lugar nenhum. São minhas. Tudo meu.
-Quer trocar tudo isso??
-Não, vim aqui doar pra você. Acredita?
-Vásifudê, não to com tempo pra piadas. To vendendo mal hoje.
-To falando sério, o cu de burro.
-Huuummm, ok. Você roubou de alguém e precisa esconder, certo?
-Não, caralho. To DOANDO, entendeu? Doando!"
Depois de uns 5 minutos rindo sem parar e finalmente acreditando em mim, começamos a conversar e ver cmo ele iria guardar tudo isso...
Essa foi a parte fácil, porque dessas duas mil, a maioria era de formatinhos que, de sagas REALMENTE legais, eu já tinha comprado os encadernados republicados.
Decidi chamar dois amigos de longa data e me desfazer do restante..
O problema era o que fazia parte desse restante...
Só fiquei com coisas fechadas ou muito fodas. Das minhas quase 3.000 HQs, sobraram aproximadamente 100.
Eu precisava falar sobre isso. Acho que é a maneira de me despedir adequadamente delas.
Sempre fui um dos maiores defensores das HQs clássicas e tals, mas as minhas já estavam muito judiadas. Acho que todas tiveram um destino legal (menos as do sebo...)
Hoje em dia só tenho como meta comprar as fodonas (Preacher, Hellboy) e completar aquelas que já estavam atrasadas (como a ultra mega fodônica Casta dos Metabarões, que eu começo a ler hoje e só paro quando terminar).
Aos amigos: NÃO se desfaçam de suas coleções. Eu o fiz por dois motivos: espaço e mulher falando na orelha (kkkk) e a visão de meu filho rasgando um Cavaleiro das Trevas já me assombra, então preferi evitar!
No próximo post: cinema de qualidade nas adaptações??
Alcofa (que confessa que volta e meia sente vontade de entrar na Comix e comprar TUDO pela frente!)
Labels: coleções, hqs, quadrinhos, sebo
4 Comments:
Legal que ver que, após esse tempo, não bateu aquele arrependimento-monstro. Eu não chego nem na metade dessas 3 mil edições, mas dificilmente me desfaria. Mesmo com paternidade se aproximando às 12 hs. Estocaria em algum lugar ou, no mínimo, faria um buraco no chão e as esconderia por alguns anos, sei lá, rs.
SAM, HDTV, HA, Hulk... parafraseando o Luwig, não consigo me desfazer daquelas "porras mal editadas e repletas de cortes".
Já passei por esse sentimento.
Sentimento, porque nem de longe tinha essa quantidade, hoje me sinto bem, era muito apego.
Guardei coisas vitais, claro, como por exemplo Batman, o Cavaleiro das Trevas.
Dói, mas passa.
João, o sentimento ésse: dói, mas passa. Eu só mantive o essencial mesmo!
Dogg, confesso: os formatinhos, lá no fundo, foram foda. Sagas como a de Korvac, aquela batalha mega fododnica entre os Vingadores e o Nefária mega over power (batalha essa relida na fase do Busiek e Perez)...as vezes dá saudade, confesso!
É filhote, ja passei por esse dilema e senti dor semelhante, pena não ter sido sabio o suficiente como voce foi, fui um dos dois amigos que vc agraciou com parte da sua coleção e elas estão TODAS bem guardadas comigo e você pode vim visita-las quando quiser meu brother.
forte abraço e.... É MUITO BOM TE-LO DE VOLTA RAPAAAAAAAAZ.
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