Wednesday, June 13, 2007

Coisa boa de verdade!

Ta saindo um mundaréu de coisas boas nas bancas brasileiras, na mesma proporção em que saem coisas ruins por aqui. E se existe algo que merece ser comentado com todos os méritos é Invencível, publicado por aqui pela competente HQManiacs Editora.



No terceiro volume da série, Perfeitos Estranhos, vemos a consequencia direta das ações do Pai de Mark no último volume, Oito é Demais, onde assassinou friamente todos os membros do super grupo Guardiões Globais. Neste volume vemos a explicação do porque (eu realmente não vou contar, comprem! É bom demais!) de suas ações e seu conflito inevitável contra seu filho.



O mais legal de ler isso aqui é porque você realmente curte ao ler. Não é daquelas que você lê e fala "legal" ao final. Com cara de HQ clássica e extremamente divertida e atual, Invencível já se tornou compra obrigatória para minha coleção.

Neste edição a origem do Omni-Man é explicada detalhadamente, contando seu real objetivo na terra e como essa revelação causa seu inevitável conflito com seu filho, que irá se tornar exatamente igual ao pai, no aspecto físico (poderes).

Neste edição vemos um pouco da síndrome de Luke Skywalker, onde o personagem principal descobre que seu pai é um vilão de proporções mais grotescas do que ele sequer imaginaria. Pior que é o pai de Mark é tão féladaputa que chega a chamar a própra esposa de "mero animal de estimação"!!



Esta edição também é, de longe, a que possui mais ação e, para meu deleite, um quebra pau (na verdade, uma bela duma surra que o Mark leva) em escala "Hulk". Ver o Omni-Man matando DE NOVO o Imortal e espancar o filho até quase mata-lo é gratificante. Ta bom, eu assumo: adoro ver heróis serem espancados quase até a morte!

Minha única ressalva fica para a DEMORA de um volume para o outro. O volume 2 tinha saído no final do ano passado e, este só saiu em maio de 2007!

Leitura e compra obrigatória. Acreditem

Alcofa (que já leu este volume duas vezes, escutando quase todo dia o novo do Machine Head, The Blackening... eita som bom da porra!)
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Monday, June 04, 2007

Pixel, Wildcats, 100 Balas e um tiroteio no escuro...

Algumas vezes eu até puxo uma "sardinha" para algumas editoras que publicam HQs aqui no Brasil e, quase sempre eu desço a lenha nas que realmente não fazem a coisa do jeito certo (Opera Graphica). A "recém descabaçada" Pixel Media parece que engrenou mesmo e, tá lançando um montão de coisas por aqui, mas os privilegiados somos nós do sudeste mesmo, porque a galera lá de cima vive reclamando de atrasos e coisas que não chegam. Uma pena, é verdade.

A Pixel lançou um material do qual eu semrpe fui fã e não me envergonho, os Wild C.A.T.S/Wildcats.



A equipe surgiu no "boom" da Image, com mulheres ultra gostosas, muita ação e pouco roteiro (ou às vezes a ausencia do mesmo). seus personagens em sua grande e esmagadora maioria eram "clones disfarçados" de heróis famosos ou até mesmo alguns plágios discretos, como o caso do melhor personagem mais legal da equipe, o Grifter (Bandoleiro não!!!), que nada mais é do que uma mistura de Gambit e 007. Mas eu acho ele bem mais legal e funcional do que os dois citados.

A Hq em sua primeira fase passou na mão de um bocado de gente e foi publicada no Brasil até um certo momento, e depois foi cancelada. A Pixel está publicando no Brasil uma mini série em duas edições com o começo do ótimo volume 2 (com argumentos do péssimo Scott Lobdel e desenhos mais que perfeitos do Travis Charest)e um encadernado com um arco do volume 1 nas mãos do gênio(?) Alan Moore.

Antes que alguém fique se questionando sobre minhas observações acima sobre os escritores: Lobdel foi o responsável pelo inicio da fase horrível que perdura até hoje nos X-men em sua terrível e infinita novela mexicana. Odeio ele por isso, mas estranhamente o cara se dá bem no Wildcats... vai entender. E eu sou da turma que não tem medo de falar que Moore não é gênio coisa nenhuma, é um cara que desenvolveu ótimos conceitos em cima de coisas velhas, mas nem tudo que ele escreve é uma obra de arte como os xiitas pintam por ae, e esta fase dos C.A.T.S é exemplo cabal disso.

Ambas as publicações valem a leitura. O encadernado mostra bem as origens dos membros da equipe (suas raízes, por assim dizer) e nos apresenta uma formação nova na ausencia da original. Não vou explicar tudo aqui, leiam ora bolas! Já a mini série nos traz uma equipe se reencontrando e um Grifter roubando completamente a cena. O cara é o mix perfeito do herói "to nem ae pra você". Leitura recomendada. Não éxcepcional, mas diverte bastante!



O primeiro especial de 100 Balas é algo "100 comentários". Qualidade de impressão perfeita, apresentação maravilhosa de uma HQ que disnpensa comentários. Compra obrigatória, ainda mais porque os caras vão republicar tudo.

E graças ao bom "mighty god of games" eu voltei a jogar!!! Desta vez eu adquiri um gamecube (algo meio estranho nesta altura do campeonato, pois o Wii aceita todos os jogos do cube... mas não tem jogos que realmente valham o investimento do console!)e, entre os títulos que "vieram" no pacote, está o melhor game de horror e "cagação real nas calças" que existe, Resident Evil!! O game clássico teve um remake logo na primeira leva de jogos do console e, eu deixei passar batido pois é uma versão exclusiva do console. Ahhh, como é bom ver a mansão do clássico mais assustadora do que nunca! Escutar somente os seus passos e uns gemidos e barulhos aqui e acolá é mais do que um fã merece. O game está realmente assustador, relembrando o feeling que eu tive há mais de 10 anos com o clássico.



Isso porque eu ainda nem falei do Zelda windwaker (lindo!) e o mega ultra giga fodônico Zelda Twilight Princess ...

A Nintendo sabe o que faz com seus jogos exclusivos!

Alcofa (com dor nos olhos e olheiras por ficar até de madruga em frente a TV... escutando o novo do Dream Theater, Systematic Chaos, que ta melhor que o ultimo)
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